A pior tinta é sempre melhor que a melhor memória

É preferível registar algo por escrito, mesmo de forma imperfeita, do que confiar apenas na memória.

Versão neutra

Mesmo uma anotação imperfeita vale mais do que confiar apenas na memória.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o quando quiser enfatizar que registar informação por escrito reduz o risco de esquecimento ou de disputas posteriores.
Significa que devo anotar tudo?
Não necessariamente tudo, mas informações importantes — prazos, acordos, instruções — devem ser registadas para maior segurança.
Existem situações em que a memória é preferível?
Sim: quando a confidencialidade é crítica, quando registar não é prático ou quando se pretende exercitar a memória. Avalie o contexto.

Usa-se quando se quer sublinhar a importância de anotar decisões, horários ou tarefas para evitar esquecimentos.
Aplica-se tanto em contextos pessoais (listas de compras, lembretes) como profissionais (acordos, prazos).
Não implica que qualquer registo tenha a mesma fiabilidade — deve preferir-se clareza e comprovação sempre que possível.

Antes da reunião, o diretor pediu que se escrevessem as responsabilidades: afinal, a pior tinta é sempre melhor que a melhor memória.
Não confies só na cabeça para os medicamentos: escrevi no calendário, porque uma nota breve vale mais do que a melhor memória.
Para evitar mal-entendidos, trocámos um e‑mail com o resumo do acordo — um registo, mesmo simples, supera depender da memória.

Em situações que exigem discrição, registar por escrito pode comprometer a privacidade.
A prática de memorizar estimula a capacidade cognitiva; confiar sempre em notas pode reduzir esse treino.
Quando não há meios para registar (falta de papel/bateria), a memória continua a ser essencial.
Registos mal feitos ou falsificados também podem induzir em erro; a qualidade do registo importa.