A pobre não prometas; a rico não devas.
Aconselha cautela: não faças promessas a quem tem pouco (porque podes não cumprir) e não emprestes a quem é rico (porque é menos provável que devolva).
Versão neutra
Não faças promessas a quem tem pouco; não emprestes a quem tem muitos bens.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que devemos ter prudência: não devemos fazer promessas que provavelmente não cumpriremos a quem tem pouco, e devemos evitar emprestar a quem, apesar de rico, tem menos probabilidade de reembolsar. - Deve ser aplicado literalmente hoje em dia?
Não necessariamente. É uma orientação prática baseada em observações sociais antigas; hoje, contratos, garantias e avaliação caso a caso permitem decisões mais informadas. - É um provérbio ofensivo para pessoas pobres ou ricas?
O provérbio generaliza e pode ser percebido como estigmatizante. Deve ser entendido como conselho de prudência e não como juízo moral sobre indivíduos. - Como aplicar esta ideia de forma responsável?
Avalie cada situação individualmente, prefira acordos escritos quando emprestar, explique claramente o que pode prometer e evite generalizações que prejudiquem relações.
Notas de uso
- Expressa uma lição prática sobre promessas e empréstimos baseada em observação social.
- O termo 'pobre' refere-se à pessoa de recursos limitados; 'rico' refere-se a quem tem recursos; o provérbio não é um argumento moral absoluto, mas uma regra prudencial.
- Usa-se para aconselhar prudência financeira e cuidado com compromissos linguísticos.
- Tomar como orientação e não como estigma social: o provérbio generaliza e pode falhar em casos individuais.
Exemplos
- Quando o irmão lhe pediu ajuda financeira, ela recordou: «A pobre não prometas; a rico não devas» e explicou que só podia ajudar com pequenas quantias.
- Antes de aceitar o pedido, o comerciante pensou no provérbio e recusou emprestar ao parceiro rico, por recear não ser pago.
Variações Sinónimos
- À pobre não prometas; ao rico não devas.
- Não prometas ao pobre; não emprestes ao rico.
- À pobre não prometas, ao rico não emprestes.
Relacionados
- Quem empresta perde o amigo e o dinheiro.
- Promessa é dívida.
- Não dês o que não tens.
Contrapontos
- Prometer apoio a alguém carenciado pode ser um acto de solidariedade que gera esperança e auxílio real; o provérbio ignora esse lado moral.
- Emprestar a uma pessoa rica pode ser seguro se houver garantias contratuais; a generalização perde de vista contextos legais e profissionais.
- Hoje existem mecanismos legais, contratos e serviços financeiros que mitigam os riscos que este provérbio descreve.
Equivalentes
- inglês
Do not promise to the poor; do not lend to the rich. - espanhol
No prometas al pobre; no prestes al rico. - francês
Ne promets pas au pauvre ; ne prête pas au riche.