A pobreza tudo alcança à força de braço e manha.

A necessidade leva as pessoas a obter o que lhes falta através de trabalho árduo e engenho (ou esperteza).

Versão neutra

A necessidade leva as pessoas a conseguir o que precisam pelo trabalho e pelo engenho.

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que a condição de pobreza ou necessidade leva as pessoas a conquistar o que lhes falta mediante esforço físico, trabalho contínuo e uso do engenho ou astúcia.
É correto usar este provérbio para justificar actos ilegais?
Não; embora explique motivações, não serve como justificação moral ou legal para actividades ilícitas. Deve usar‑se com cuidado.
Onde se aplica este provérbio hoje em dia?
Aplica‑se a contextos de sobrevivência económica, empreendedorismo forçado pela necessidade e situações em que a falta de recursos estimula soluções práticas.

Refere-se à capacidade de quem sofre necessidade para improvisar, trabalhar muito e usar astúcia para sobreviver.
Pode ter conotação neutra (ingenho) ou negativa (justificação de meios ilícitos), dependendo do contexto.
Usa-se frequentemente para elogiar perseverança e habilidade prática, ou para explicar comportamentos motivados pela carência.

Depois de perder o emprego, o João montou um pequeno negócio de entregas: a pobreza tudo alcança à força de braço e manha.
Quando a aldeia ficou isolada pelo inverno, os vizinhos organizaram-se e consertaram estradas; este provérbio explica como a necessidade estimula soluções práticas.

A pobreza não legitima actos ilegais ou imorais; existem limites legais e éticos.
A criatividade e o engenho também surgem em situações de abundância e educação, não só na necessidade.