A quem dorme, não acode a justiça.
Quem permanece inativo ou negligente não pode esperar que a justiça ou a ajuda lhe surja por si mesma.
Versão neutra
Quem se mantém inativo não obtém justiça.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer alertar alguém para a necessidade de agir em vez de esperar que outros resolvam o problema, sobretudo em questões de direitos ou reivindicações. - Este provérbio refere‑se apenas a processos legais?
Não; aplica‑se a situações legais e a contextos gerais da vida em que a inação impede a obtenção de justiça, reconhecimento ou oportunidade. - O provérbio tem conotação negativa ou ofensiva?
É uma expressão crítica sobre a passividade. Em contextos sensíveis, convém usá‑la com cuidado para não culpar vítimas que não puderam agir.
Notas de uso
- Usa‑se para exortar à ação: é um aviso contra a passividade face a injustiças ou oportunidades.
- Aplicável tanto a assuntos legais (processos, reclamações) como a situações quotidianas em que é preciso reivindicar direitos.
- Tom idiomático: registado em linguagem comum e proverbial; tom autoridade-moral, não técnico-legal.
Exemplos
- Se quiseres ver o problema resolvido, não fiques à espera: a quem dorme, não acode a justiça — corre atrás dos teus direitos.
- Quando se atrasou a reclamação, o tribunal rejeitou o pedido; ficou claro que a quem dorme, não acode a justiça.
Variações Sinónimos
- Quem não luta, não conquista.
- Quem não pede, não recebe.
- Quem não actua, não obtém resultado.
Relacionados
- Quem não chora, não mama.
- Deus ajuda quem cedo madruga.
- Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Contrapontos
- A justiça tarda, mas não falha.
- Quem espera sempre alcança.
Equivalentes
- inglês
God helps those who help themselves. - espanhol
A quien duerme, la justicia no le ayuda. - francês
À qui dort, la justice n'aide pas.