A riqueza sem a virtude é mais desastrosa que a miséria

A riqueza sem a virtude é mais desastrosa que a miséria.

Ter riqueza sem princípios morais pode causar danos e injustiças maiores do que viver em pobreza.

Versão neutra

A riqueza sem princípios morais pode causar mais prejuízo do que a miséria.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata-se de uma formulação moral que sintetiza ideias presentes em tradições filosóficas e religiosas sobre o valor da virtude face aos bens materiais.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em debates sobre ética, corrupção, responsabilidade social ou quando se critica a acumulação de riqueza sem escrúpulos.
Pode ser considerado elitista ou simplista?
Pode ser interpretado como simplista se apresentado como verdade absoluta; convém nuancear, reconhecendo que riqueza também pode ser usada para fins positivos.
O provérbio condena a riqueza em si?
Não necessariamente; condena a riqueza desassociada de virtude ou responsabilidade, não a posse legítima de bens.

Registo: formal a coloquial; usado habitualmente em contextos éticos, religiosos ou morais.
Função: advertir contra a acumulação de bens sem responsabilidade ou sem valores.
Tom: geralmente crítico ou moralizante; pode ser usado retoricamente para condenar corrupção ou avareza.
Público: adequado para debates sobre comportamento empresarial, política, educação moral e reflexão pessoal.
Cautela: pressupõe uma definição de 'virtude' que varia culturalmente; não é um argumento económico objectivo.

Num país onde políticos ricos desviam fundos públicos, diz-se frequentemente que a riqueza sem virtude é mais desastrosa que a miséria, porque causa sofrimento colectivo.
Na família, ver um membro rico e desonesto a explorar os outros levou a conversa: «Mais vale a pobreza honesta; a riqueza sem virtude só traz ruína».
Uma empresa que lucra à custa de condições de trabalho abusivas ilustra a ideia de que riqueza sem virtude pode ser mais nociva do que a falta de recursos.

Riqueza correctamente gerida e com responsabilidade pode servir o bem comum (filantropia, investimento social).
A pobreza também pode gerar comportamentos prejudiciais; a relação entre riqueza e moralidade não é automática.
O conceito de 'virtude' é subjetivo e depende de contexto cultural e histórico.
Usar o provérbio para estigmatizar pessoas ricas ignora diferenças individuais e circunstanciais.