A verdade sempre aparece.

A ideia de que, com o tempo, a realidade ou os factos tendem a vir ao conhecimento público.

Versão neutra

A verdade tende a revelar-se com o tempo.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em situações em que se pretende transmitir confiança de que factos ocultos virão a ser conhecidos, como consolo após uma injustiça ou advertência contra enganos.
Significa isto que a verdade aparece sempre de imediato?
Não. O provérbio implica tendência ao esclarecimento com o tempo, mas não especifica prazo nem garante que a verdade seja sempre encontrada ou aceite.
Há contextos em que convém evitar este provérbio?
Sim. Em situações que exigem acção imediata (por exemplo, prevenção de danos) usar apenas o provérbio pode soar a passividade. Também deve evitar‑se quando a afirmação pode revelar insensibilidade perante vítimas afetadas pela demora na Justiça.

Usado para consolar quem foi enganado ou prejudicado, sugerindo que a justiça ou a esclarecimento chegarão com o tempo.
Empregado também como advertência para quem age de má-fé: a mentira ou o encobrimento não duram para sempre.
Registo: coloquial a semi-formal — adequado em conversas quotidianas, textos de opinião e discursos morais.
Cautela: não é uma garantia absoluta; por vezes a verdade demora muito ou é suprimida por falhas institucionais.

Não fiques obcecada com a injustiça agora; acredita que a verdade sempre aparece e as circunstâncias estarão mais claras mais tarde.
No julgamento surgiram novas provas e, como diz o provérbio, a verdade sempre aparece — o inocente foi absolvido.
Depois de anos a esconder o desvio, acabaram por descobrir as transferências; a verdade sempre aparece, infelizmente tarde para algumas vítimas.

Nem sempre a verdade aparece: órgãos de poder ou circunstâncias podem ocultá-la por muito tempo.
A descoberta tardia da verdade não corrige necessariamente os danos causados enquanto esteve oculta.
A perceção pública pode preferir narrativas convenientes, mesmo depois de a verdade ser conhecida.