A vingança é o prazer dos deuses.

Expressa a ideia de que a vingança oferece uma satisfação elevada ou legítima, por vezes vista como uma justiça superior ou inevitável.

Versão neutra

Algumas pessoas consideram a vingança uma fonte de satisfação ou de sentido de justiça.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é documentada; a expressão ecoa ideias clássicas sobre justiça divina presentes em mitos e literatura antiga, mas não há autoria atribuída com certeza.
O provérbio defende a vingança?
Nem sempre — pode servir para justificar a retaliação, para caracterizar valores culturais antigos ou para ser usado ironicamente. Interpretá‑lo como defesa explícita da violência depende do contexto.
Quando devo evitar usar este provérbio?
Evite‑o em contextos profissionais, legais ou sensíveis onde se possa interpretar como incitamento à retaliação; prefira formas que enfatizem justiça e resolução pacífica.
Como se relaciona com outros provérbios sobre vingança?
Relaciona‑se a ditos que glorificam ou descrevem a satisfação da vingança, mas contrapõe‑se a provérbios que valorizam o perdão e a justiça impessoal.

Usa-se frequentemente de forma retórica para justificar ou exaltar um acto de retaliação.
Pode aparecer em contextos literários e dramáticos, evocando noções clássicas de justiça divina.
É empregue ironicamente para criticar atitudes vingativas ou para sublinhar a intensidade do desejo de revanche.
Deve ser usado com cautela, pois pode ser interpretado como apologia da violência ou da retaliação pessoal.

Depois de saber do prejuízo que lhe causaram, afirmou resignado: «A vingança é o prazer dos deuses», como quem aceita o recurso à retaliação.
No romance histórico, o autor usa «A vingança é o prazer dos deuses» para mostrar o código de honra que leva os protagonistas a não perdoar.
Ela disse o provérbio em tom irónico, lembrando que buscar vingança raramente resolve o conflito.
Em debate, um dos intervenientes citou-o para ilustrar como a ideia de justiça pessoal continua presente na cultura popular.

Perdoar é uma virtude e evita a perpetuação do ciclo de violência.
A vingança tende a corroer quem a pratica e pode causar mais danos sociais do que pessoais.
A justiça institucional (tribunais) substitui a vingança privada numa sociedade organizada.

inglês
Revenge is sweet / Revenge is a dish best served cold (parciais equivalentes culturais)
espanhol
La venganza es un placer para los dioses / La venganza es dulce