Expressa que pessoas ou coisas aparentemente calmas e reservadas podem esconder grande profundidade, inteligência ou intensidade.
Versão neutra
Situações ou pessoas calmas podem esconder maior complexidade ou intensidade do que aparentam.
Faqs
Qual é a origem deste provérbio? A origem exata é incerta; a ideia aparece em várias culturas e línguas, refletindo uma observação comum sobre aparência versus realidade.
Quando é apropriado usar este provérbio? Quando queres lembrar alguém de não julgar apenas pelas aparências ou pelo comportamento reservador, por exemplo ao avaliar uma pessoa, um projecto ou uma proposta.
Há riscos em aplicar este provérbio sem cuidado? Sim. Pode levar a excusar falta de transparência ou a presumir qualidades sem evidências; é melhor usá-lo como hipótese, não como prova.
Notas de uso
Usa-se para advertir contra julgamentos superficiais com base apenas nas aparências ou comportamento reservado.
Aplique-o a pessoas, projetos ou situações em que a calma oculta complexidade, talento ou sentimentos fortes.
Evita-o como argumento conclusivo: calma nem sempre significa profundidade — pode indicar apatia ou falta de informação.
Não o uses para justificar comportamento passivo ou falta de transparência quando a comunicação é necessária.
Exemplos
O novo colega fala pouco, mas é extremamente competente; águas profundas, águas tranqüilas.
Não subestimes a proposta só porque foi apresentada com calma — muitas vezes águas profundas, águas tranqüilas.
Apesar da sua atitude serena, ela é uma estratega brilhante; águas profundas, águas tranqüilas.
Variações Sinónimos
Águas calmas correm profundas
Águas paradas são profundas
Aparentes calmarias ocultam profundidades
Relacionados
As aparências enganam
Não julgues um livro pela capa
Silêncio é ouro
Contrapontos
Nem sempre o silêncio ou a calma revelam profundidade; por vezes indicam desinteresse, insegurança ou falta de iniciativa.
Usar o provérbio como bula para aceitar falta de comunicação pode ser prejudicial em contextos profissionais ou pessoais.