Valoriza a qualidade em detrimento da quantidade: é preferível ter poucos amigos leais e poucos livros valiosos do que muitos superficiais ou de fraca qualidade.
Versão neutra
É preferível ter poucos amigos e poucos livros, mas de boa qualidade.
Faqs
O que significa realmente este provérbio? Significa que se deve privilegiar a qualidade nas amizades e nas leituras: é melhor ter relações de confiança e livros que acrescentem valor do que multiplicar contactos e obras superficiais.
Como aplicar este conselho no dia a dia? Avalia as tuas relações e a tua biblioteca: dedica tempo às pessoas que te apoiam e às obras que ensinam ou inspiram. Não recuses novas amizades, mas escolhe onde investir atenção e tempo.
Não é um provérbio elitista em relação aos livros? Pode ser interpretado assim se usado de forma absoluta. A leitura diversa tem valor; o sentido prático do provérbio é promover selecção e profundidade, não desprezo por géneros ou autores populares.
Notas de uso
Usa-se como conselho prático sobre relações pessoais e seleção de leituras; transmite preferência por profundidade e confiança.
Tomar o provérbio ao pé da letra pode soar reservado ou elitista; convém equilibrar com abertura a novas amizades e leituras variadas.
Aplicável ao organizar a biblioteca pessoal (priorizar obras que acrescentam) e à gestão de relações sociais (investir tempo em amizades recíprocas).
Não implica recusar todo contato novo: serve antes de orientação para escolher com critério.
Exemplos
Depois de anos a acumular conhecidos nas redes sociais, começou a aplicar a máxima 'Amigos e livros, poucos e bons' e passou a dedicar tempo apenas às amizades mais próximas.
Ao montar a nova estante, escolhi seguir 'Amigos e livros, poucos e bons' — comprei apenas edições que sabia que iria reler e partilhar com pessoas que valorizam a leitura.
Quando percebi que as minhas relações eram superficiais, lembrei-me do provérbio e investi energia em dois amigos de confiança em vez de tentar agradar a toda a gente.
Variações Sinónimos
Poucos e bons.
Amigos e livros: poucos, mas bons.
Qualidade, não quantidade.
Melhor poucos amigos do que muitas más relações.
Relacionados
Melhor só do que mal acompanhado.
Poucos, mas bons.
Quem tem um amigo tem um tesouro.
Contrapontos
Nas redes e em certos contextos profissionais, uma maior rede de contactos pode ser útil; quantidade de contactos nem sempre é negativa.
Ler amplamente (muitos livros) pode enriquecer perspectivas; a diversidade de leituras também tem valor, mesmo que nem todos os livros sejam 'bons' no sentido clássico.
Valorizar apenas poucos amigos pode limitar oportunidades sociais e de crescimento pessoal; equilibrar profundidade com abertura é recomendado.
Equivalentes
Inglês Friends and books, few and good (or: Quality over quantity).