Livros e amigos, poucos e bons
Defende a preferência pela qualidade sobre a quantidade: ter poucos livros e poucos amigos, mas que sejam valiosos, confiáveis ou de boa qualidade.
Versão neutra
É preferível ter poucos livros e poucos amigos de boa qualidade.
Faqs
- Significa que devemos ter apenas alguns amigos e livros?
Não literalmente. O provérbio enfatiza escolher bem: preferir relações e leituras de qualidade, em vez de acumular muitos sem profundidade. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer aconselhar selecção, compromisso e profundidade — por exemplo ao escolher leituras, prioridades sociais ou projectos. - Pode ser considerado elitista?
Pode ser interpretado assim se for usado para excluir ou desvalorizar experiências diferentes; convém contextualizar a ideia de 'bom'. - Como aplicar este princípio sem perder oportunidades?
Manter um núcleo de relações e leituras centrais, mas permanecer aberto a novas pessoas e obras que tragam diversidade e aprendizagem.
Notas de uso
- Usa-se para aconselhar selecção e aprofundamento, tanto em leituras como em relações pessoais.
- Não deve ser interpretado literalmente como um apelo à escassez; refere-se à importância da confiança, utilidade ou valor.
- Emprega-se em contextos pessoais, académicos ou profissionais para sublinhar investimento na qualidade.
- Pode soar conservador ou elitista dependendo do contexto cultural; convém evitar como resposta absoluta a quem valoriza diversidade.
Exemplos
- Ao organizar a estante, Marta disse: «Livros e amigos, poucos e bons» — prefere clássicos bem escolhidos a acumular títulos que não lê.
- Quando o colega sugeriu espalhar-se em demasiadas actividades sociais, João respondeu: «Mais vale poucos e bons», mostrando que valoriza amizades profundas.
- Na escolha de projectos, a equipa concordou com a máxima: investir em poucos, mas bons, em vez de dispersar recursos em muitos de fraca qualidade.
Variações Sinónimos
- Poucos e bons
- Melhor poucos do que muitos
- Amigos e livros, poucos e bons
- Qualidade antes da quantidade
Relacionados
- Antes só do que mal acompanhado
- Quem muito abarca, pouco aperta
- Mais vale ter pouco e bom do que muito e mau
Contrapontos
- Risco de elitismo ou exclusão: pode ser usado para justificar limitar contactos ou leituras diversas.
- Na prática profissional e académica, variedade e rede ampla podem ser vantajosas; nem sempre poucos contactos bastam.
- No contexto digital, o acesso a muitos livros não implica superficialidade; a quantidade pode favorecer descoberta e diversidade.
Equivalentes
- inglês
Books and friends, few but good. - espanhol
Libros y amigos, pocos y buenos. - francês
Livres et amis, peu mais bons. - alemão
Bücher und Freunde, wenige, aber gute.