Quem paga dívidas, aumenta fortuna.

Liquidar dívidas melhora a posição financeira líquida, porque reduz passivos e custos futuros (juros), equivalendo a um acréscimo de riqueza efetiva.

Versão neutra

Reduzir ou liquidar dívidas aumenta o património líquido.

O que exactamente quer dizer este provérbio?
Significa que a liquidação de dívidas reduz encargos futuros (juros e comissões) e, por isso, melhora o património líquido — é uma forma de 'ganho' financeiro.
Devo sempre pagar todas as dívidas o mais rápido possível?
Nem sempre. Convém priorizar dívidas de alto juro e manter uma reserva de emergência. Em alguns casos, manter dívida barata enquanto se investe em oportunidades de maior rendimento é racional.
Como aplicar este princípio nas finanças pessoais?
Foque-se em amortizar primeiro dívidas com juros elevados (ex.: cartões de crédito), considere consolidação quando apropriado e equilibre amortizações com poupança para imprevistos.
Este provérbio aplica‑se a empresas?
Sim. Para empresas, reduzir passivos onerosos melhora a saúde financeira e a capacidade de investimento, embora haja considerações estratégicas sobre alavancagem e custo de capital.

Usa‑se em contextos de finanças pessoais e empresariais para enfatizar a importância de reduzir passivos.
Pressupõe que os custos da dívida (juros, comissões) superam os benefícios de manter esse passivo.
Não é absoluto: em algumas situações (dívida de baixo juro vs investimento de alto rendimento) pode ser racional manter ou contrair dívida.
Reflete também um valor tradicional sobre honra e responsabilidade financeira — pagar o que se deve melhora a estabilidade e a reputação.

Depois de vender parte das acções e liquidar o empréstimo ao consumo, a Maria passou a ter menos encargos mensais e uma situação financeira mais segura — quem paga dívidas aumenta fortuna.
A empresa usou o excedente de tesouraria para amortizar empréstimos e, com isso, reduziu os juros a pagar e melhorou o seu balanço; provaram que pagar dívidas aumenta fortuna.
Em vez de contrair novo crédito para férias, optaram por poupar e pagar o cartão; a longo prazo, isso protegeu o orçamento familiar e aumentou o património líquido.

Manter dívida de juro muito baixo pode ser preferível se houver oportunidades de investimento com rendimento líquido superior ao custo da dívida.
Em períodos de inflação elevada, a dívida a taxa fixa pode perder valor real, tornando o seu pagamento imediato menos prioritário.
Algumas dívidas são fiscalmente vantajosas (juros dedutíveis), pelo que a decisão deve considerar impostos e oportunidades.
É importante manter liquidez: pagar todas as dívidas de curto prazo sem reservas de emergência pode aumentar o risco em caso de imprevistos.