Ânimo nobre é testemunha de si mesmo.

Uma pessoa de carácter elevado demonstra a sua nobreza através das próprias atitudes e consciência, pelo que essa nobreza dispensa provas externas.

Versão neutra

Uma pessoa de carácter nobre prova isso por si própria.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para exprimir que a conduta e a integridade de alguém constituem prova suficiente da sua nobreza, sobretudo em contextos pessoais, literários ou éticos.
Significa isto que não devemos reconhecer formalmente boas acções?
Não. O provérbio sublinha que a virtude se autoafirma, mas não impede reconhecimento público nem a necessidade de verificações em contextos institucionais.
Pode ser interpretado como arrogância?
Não necessariamente. Quando usado com justeza, é um elogio à coerência moral; contudo, se invocado para evitar prestação de contas, pode soar pretensioso.

Usa-se para elogiar alguém cuja conduta revela integridade ou generosidade sem necessidade de ostentação.
A frase realça a convicção interior e a coerência entre pensamento e ação como prova de valor moral.
Não deve ser usada para invalidar pedidos legítimos de transparência ou evidência em situações públicas ou oficiais.
É apropriado em contextos éticos, literários ou em avaliações de carácter pessoal e liderança.

Quando recusou o crédito pelo projecto e protegeu os mais fracos, ficou claro que o seu ânimo nobre era testemunha de si mesmo.
Num debate acalorado manteve a calma e a cortesia: a sua nobreza de espírito falou por si.
Não procurou recompensas nem elogios; a sua conduta diária foi testemunha da sua integridade.

A aparência de nobreza pode enganar; é necessário avaliar actos e resultados.
Nem sempre a consciência individual é imparcial — sistemas e testemunhas externas também são importantes.
Em assuntos públicos, provas documentais ou testemunhos podem ser exigidos mesmo quando o carácter parece irrepreensível.