Antes bom burro que ruim cavalo.
É preferível optar por algo modesto e fiável do que por algo mais prestigiado mas pouco confiável.
Versão neutra
Mais vale um burro bom do que um cavalo mau.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer justificar uma escolha baseada em fiabilidade e utilidade prática em vez de aparência, prestígio ou promessa de alto rendimento incerto. - O provérbio implica aversão total ao risco?
Não necessariamente; sublinha uma preferência por segurança em contextos onde a fiabilidade é crucial. Em situações de oportunidade calculada, pode não ser o mais adequado. - É um provérbio ofensivo para alguém?
O provérbio usa metáforas animais (burro/cavalo) e pode ser usado de forma depreciativa se aplicado a pessoas. O seu uso deve ser ponderado conforme o contexto social.
Notas de uso
- Usa‑se em contextos práticos (trabalho, contratação, aquisição de bens) para justificar a escolha de fiabilidade sobre aparência ou prestígio.
- Também aplicado a pessoas (empregados, colaboradores) para valorizar competência estável em detrimento de talento instável.
- Tem um tom conservador/pragmático: privilegia segurança e utilidade sobre risco e aparência.
Exemplos
- Decidimos comprar a máquina mais simples porque é robusta — antes bom burro que ruim cavalo quando o trabalho é pesado.
- Para o serviço diário, prefiro um técnico com experiência regular e fiável: antes bom burro que ruim cavalo.
Variações Sinónimos
- Antes um bom burro que um mau cavalo
- Mais vale burro bom que cavalo mau
- Antes um burro fiável do que um cavalo vaidoso
Relacionados
- Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (valorizar a certeza)
- Mais vale o conhecido que o desconhecido (preferir o previsível ao incerto)
Contrapontos
- Quem não arrisca não petisca (defende assumir riscos para ganhar mais)
- Às vezes é preciso escolher o melhor disponível, mesmo que arriscado, para progredir
Equivalentes
- Inglês
Better the devil you know than the devil you don't (mais vale o conhecido que o desconhecido) - Espanhol
Más vale lo malo conocido que lo bueno por conocer (prefere‑se o conhecido, mesmo que seja mau)