Antes a ruim estrada que o ruim companheiro.

É preferível enfrentar dificuldades ou caminhos penosos do que andar na companhia de alguém nocivo ou desonesto.

Versão neutra

Mais vale um caminho difícil do que um companheiro prejudicial.

Quando devo aplicar este provérbio na prática?
Aplique-o ao avaliar relações que possam pôr em causa a sua segurança, reputação ou bens. Se a companhia for claramente prejudicial e sem perspetiva de mudança, é razoável preferir uma alternativa mais difícil mas segura.
O provérbio incentiva o isolamento?
Não necessariamente. Trata-se de uma advertência contra más companhias. É importante equilibrar a necessidade de apoio e cooperação com o risco de convivência tóxica; nem sempre a solidão é a melhor opção.
Como distinguir um 'ruim companheiro' de alguém com defeitos temporários?
Avalie padrões de comportamento (repetição de atitudes prejudiciais), impacto concreto nas suas responsabilidades e a abertura dessa pessoa para corrigir o comportamento. Um erro pontual difere de atitudes sistemáticas que põem em risco o outro.

Usa-se para justificar a escolha de uma opção difícil mas segura em vez de conviver com pessoas que podem causar prejuízos.
Aplica-se tanto a viagens e negócios como a relações pessoais: o foco é evitar más companhias que tragam dano moral, económico ou físico.
Não deve ser interpretado como um apelo automático ao isolamento; há situações em que a companhia, ainda que desconfortável, é necessária por segurança ou cooperação.
Útil como conselho prudencial ao avaliar riscos sociais (parcerias, amizades, empregos) — ponderar consequências a curto e longo prazo.

Quando soube que o novo sócio tinha historial de fraude, preferiu recusar o negócio: antes a ruim estrada que o ruim companheiro.
Ela decidiu viajar sozinha por uma rota mais longa em vez de aceitar a boleia de alguém em quem não confiava — antes a ruim estrada que o ruim companheiro.

Por vezes a companhia é importante para segurança e sucesso; optar pela solidão pode aumentar riscos (por exemplo em viagens perigosas).
Uma pessoa desconfortável pode oferecer competências essenciais; avaliar o custo-benefício antes de afastar-se.
O provérbio pode ser usado indevidamente para evitar relações que exigem esforço e crescimento pessoal.