Antes de calcular o preço da compra, deves calcular o preço da venda

Aconselha a avaliar previamente o valor de revenda e a margem esperada antes de efetuar uma compra, para evitar perdas ou negócio pouco rentável.

Versão neutra

Antes de comprar algo, estima também quanto conseguirás vender esse bem.

Quando devo aplicar este provérbio?
Principalmente quando a compra tem intenção de revenda ou quando o retorno financeiro é um fator decisivo: comércio, compra de stock, bens para revenda.
Que fatores devo considerar ao estimar o preço de venda?
Procura de mercado, preços praticados pela concorrência, custos adicionais (transporte, armazenamento, comissões), estado e antiguidade do bem, e impostos aplicáveis.
Aplica-se também a serviços ou bens intangíveis?
O princípio adapta-se: avaliar o valor realizável (ex.: preço de revenda de direitos, licenças ou lucro esperado de um serviço) antes de investir tempo ou dinheiro.
Há riscos em seguir este conselho à letra?
Sim — previsões de mercado podem falhar e nem todas as compras visam lucro. Há também considerações éticas se a estratégia levar a práticas especulativas.

Usa-se sobretudo em contexto comercial e empresarial, quando se decide adquirir mercadoria ou stock para revenda.
Aplicável em compras pessoais quando há intenção de revender (ex.: coleccionáveis, automóveis, equipamentos electrónicos).
Não é obrigatório aplicar quando a compra é para uso próprio, por valor sentimental ou investimento a longo prazo.
Ajuda a incorporar custos adicionais (transporte, armazenamento, comissões) na decisão.
Lembra a necessidade de estudar o mercado e a procura antes de fixar preços.

Ao comprar lote de telemóveis para revenda, Maria calculou o preço de venda provável para garantir uma margem que cobrisse custos e lucro.
Um investidor em automóveis clássicos avaliou primeiro o valor de mercado e o custo de restauro para saber se o preço de compra compensava.
Na aquisição de um terreno, o comprador projetou os possíveis preços de venda futuros e comparou com os custos de compra e urbanização.

Quando a compra tem finalidade de uso pessoal, conforto ou valor sentimental, o critério da revenda pode ser irrelevante.
Mercados voláteis e imprevisíveis tornam difícil prever com precisão o preço de venda futuro.
Focar apenas na revenda pode inibir compras úteis ou inversiones de longo prazo com ganho não imediato.
Há questões éticas: priorizar sempre a revenda pode fomentar práticas especulativas ou exploração de carências de mercado.