Antes de falar de mim, pensa no teu passado.
Convida quem critica a reflectir sobre as próprias falhas antes de julgar os outros.
Versão neutra
Antes de falar sobre mim, pensa no teu próprio passado.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer lembrar alguém da sua própria incoerência ou hipocrisia antes de emitir juízos, mas sem usá‑lo para silenciar críticas válidas. - É um provérbio ofensivo?
Pode soar acusatório ou defensivo; o impacto depende do tom e do contexto. Usado com calma funciona como lembrete, usado agressivamente tende a inflamar. - Anula uma crítica apontar o passado de quem critica?
Não necessariamente. Mostrar hipocrisia pode enfraquecer a credibilidade do crítico, mas não substitui argumentos factuais sobre o assunto em questão. - Como responder se alguém lhe disser este provérbio?
Reconheça limitações do seu próprio passado se for relevante, ou volte a focar a discussão nos factos e nas ações presentes com argumentos concretos.
Notas de uso
- Usa-se frequentemente em defesa contra críticas percebidas como hipócritas.
- Tom informal a coloquial; adequado em conversas pessoais e discussões familiares ou sociais.
- Não deve ser usado como argumento final para evitar responsabilidade própria.
- Funciona como lembrete para prática da autocrítica e da empatia antes de emitir juízos.
Exemplos
- Quando a colega começou a criticar o meu projecto sem conhecê-lo, respondi: 'Antes de falar de mim, pensa no teu passado.'
- Na discussão familiar, a avó disse calmamente: 'Antes de falarem de mim, pensem no vosso passado'—um apelo à moderação.
- Num debate online, em vez de atacar de imediato, alguém escreveu: 'Talvez devesses pensar no teu próprio passado antes de falar de mim.'
Variações Sinónimos
- Antes de falares de mim, olha para o teu passado.
- Não critiques sem recordar os teus próprios erros.
- Olha para o teu próprio historial antes de falar do meu.
- Quem tem telhados de vidro não atire pedras (sentido próximo: evitar hipocrisia).
Relacionados
- Quem tem telhado de vidro não atire pedras ao vizinho.
- Cada um sabe de si.
- Não faças aos outros o que não queres que te façam.
Contrapontos
- Não serve para anular críticas legítimas: apontar o passado de alguém não invalida o conteúdo da crítica.
- Pode ser usado como manobra de desvio (tu quoque) para evitar responder a argumentos.
- O passado de uma pessoa não justifica automaticamente comportamentos actuais prejudiciais.
Equivalentes
- inglês
Before you speak about me, consider your own past. - espanhol
Antes de hablar de mí, mira tu propio pasado. - francês
Avant de parler de moi, regarde ton propre passé. - alemão
Bevor du über mich sprichst, denk an deine eigene Vergangenheit.