Boa vida pai e mãe olvida

Boa vida pai e mãe olvida.

A prosperidade ou vida confortável pode levar alguém a esquecer ou negligenciar os pais e as suas raízes.

Versão neutra

A boa vida faz esquecer o pai e a mãe.

O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que, quando alguém vive com conforto ou riqueza, pode negligenciar ou esquecer os pais e as obrigações familiares — é uma crítica à ingratidão provocada pela prosperidade.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se em conversas informais para lamentar ou censurar casos em que filhos deixam de apoiar ou visitar os pais após melhorarem de vida. Deve ser utilizado com cuidado para não ferir desnecessariamente.
É um provérbio ofensivo?
Não é necessariamente ofensivo, mas tem um tom moralizante e pode ser percebido como acusatório se dirigido a uma pessoa em particular. Melhor empregar em reflexões gerais.

Usa‑se para criticar ou lamentar a ingratidão de quem, após alcançar bem‑estar, deixa de atender às obrigações familiares.
Tom crítico e moralizante; comum em contextos familiares e comunitários, especialmente em zonas rurais.
Registo popular e informal; não adequado para linguagem formal ou académica sem explicação.
Não deve ser usado como ataque pessoal directo sem contexto, pois generaliza um comportamento como se fosse regra.

Depois de ganhar o dinheiro e mudar para a cidade, começaram a dizer que «boa vida pai e mãe olvida» porque raramente visitava os pais.
Quando a família se queixa que um filho se esqueceu das responsabilidades, alguém recorda o provérbio: «boa vida pai e mãe olvida».

Provérbios e ditados sobre ingratidão e esquecimento das origens (temática semelhante).

A boa vida pode também permitir melhor apoio à família — prosperidade não implica necessariamente esquecimento.
Há quem, ao prosperar, procure cuidar melhor dos pais e devolver o que recebeu na infância.