Cabelo branco não é juízo

Cabelo branco não é juízo.

A idade ou o aspeto de quem é mais velho não garante que essa pessoa seja sensata ou sábia.

Versão neutra

A idade não garante sabedoria.

Quando se usa este provérbio?
Usa-se ao comentar que alguém aparenta ter autoridade ou experiência por ser mais velho, mas age de forma imprudente ou ignorante; serve para evitar generalizações sobre competência baseada apenas na idade.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser interpretado como desrespeitoso ou ageista se for dirigido a uma pessoa idosa de forma depreciativa. Melhor usar com cautela e, em contextos formais, optar por formulações neutras.
Existe uma versão mais formal?
Sim: 'A idade não garante sabedoria' ou 'A experiência deve ser avaliada caso a caso'. Essas versões soam menos coloquiais e mais adequadas a textos formais.
O provérbio nega completamente o valor da experiência?
Não necessariamente. Expressa apenas que a mera presença de cabelos brancos (idade) não é prova suficiente de juízo; reconhece-se que a experiência pode trazer sabedoria, mas isso deve ser demonstrado.

Usa-se para advertir contra a suposição de que alguém é competente ou prudente apenas por ter idade avançada.
Tom geralmente coloquial; pode ser usado com humor, crítica ou ironia.
Pode ser considerado insensível se aplicado de forma pejorativa a pessoas idosas; atenção ao contexto e ao interlocutor.
Em textos formais, prefira uma formulação neutra como 'idade não garante sabedoria'.

O novo diretor tem muitos cabelos brancos, mas toma decisões precipitadas — cabelo branco não é juízo.
Não lhe entregues tarefas só porque é mais velho; cabelo branco não é juízo e a experiência deve ser avaliada.