Cada um pensa no que interessa.

Cada pessoa interpreta ou valoriza situações segundo os seus interesses, preconceitos ou necessidades.

Versão neutra

Cada pessoa pensa segundo os seus interesses.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que as pessoas tendem a interpretar situações e a tomar posições conforme os seus interesses pessoais ou profissionais.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer explicar por que duas ou mais pessoas têm opiniões divergentes motivadas por interesses distintos; útil em debates, análises políticas ou discussões de grupos.
Este provérbio implica que todas as pessoas são egoístas?
Não necessariamente; é uma observação geral sobre tendência humana. Existem exceções e contextos em que as decisões são tomadas pelo bem comum.

Usa-se para explicar divergências de opinião quando cada parte defende aquilo que lhe convém.
Registo: informal a neutro; adequado em conversas, comentários e texto jornalístico coloquial.
Pode ter um tom crítico ou resignado, dependendo do contexto; não é uma justificação moral para comportamento egoísta, apenas uma constatação.
Evitar usar para rotular ou reduzir pessoas a egoístas sem contexto.

Na reunião, cada departamento defendeu a sua proposta — cada um pensa no que interessa e é difícil chegar a um consenso.
Quando se discutem cortes no orçamento, lembrei-me do velho ditado: cada um pensa no que interessa; por isso é importante ter um mediador imparcial.
Quando o vizinho elogiou a solução, pensei que também estava a proteger os próprios interesses — cada um pensa no que interessa.

Nem sempre: há quem aja pensando no bem comum e não só nos seus interesses.
Fazer o bem sem olhar a quem (ato desinteressado).
Organizações e líderes podem trabalhar para alinhar interesses e reduzir este efeito.