Contra a razão não há armas, mas só há a força

Contra a razão não há armas, mas só há a for ... Contra a razão não há armas, mas só há a força, que é a mesma sem razão.

Afirma que a razão não se vence por violência; a única resposta é a força, mas essa resposta carece de justificação racional.

Versão neutra

Não se combate a razão com armas; só existe a força, que age sem razão.

Faqs

  • O provérbio defende a passividade diante da injustiça?
    Não. O provérbio critica a ideia de que a violência substitui a razão; não prescreve inação, mas sublinha que recorrer à força implica ausência de justificação racional.
  • Quando é apropriado usar esta frase?
    Quando se quer enfatizar que um argumento moral ou racional foi ignorado e que apenas a coerção ou violência foi usada em resposta.
  • É equivalente a 'a força do mais forte prevalece'?
    Não exactamente. Esta expressão realça a insuficiência da força frente à razão e critica a sua falta de legitimidade, enquanto a outra descreve um facto de poder sem necessariamente julgar moralmente.

Notas de uso

  • Usa-se para criticar a prevalência da força sobre o argumento racional ou moral.
  • Tom geralmente desaprovador: aponta a insuficiência ética e persuasiva da violência.
  • A frase pode aparecer em debates políticos, comentários sobre injustiça e reflexões sobre autoridade.

Exemplos

  • Quando o governo reprimiu protestos pacíficos, muitos lembraram que contra a razão não há armas, mas só resta a força injustificada.
  • Num debate académico, o professor advertiu que vencer pela coerção é diferente de convencer: 'contra a razão não há armas...'.
  • Os activistas repetiam que argumentos sólidos deveriam bastar — recorrer à violência só confirma que a força não tem razão.

Variações Sinónimos

  • Contra a razão não há força legítima
  • A razão não se vence pela força
  • Força sem razão é mera coerção
  • Quem recorre à força reconhece a falta de razão

Relacionados

  • Quem tem razão não precisa de armas
  • Manda quem pode; obedece quem tem juízo
  • A razão vence a força

Contrapontos

  • Na prática, a força pode suprimir temporariamente a razão (por exemplo, pela intimidação), mesmo que moralmente injustificada.
  • Em contextos de segurança pública, o uso legítimo da força é argumentado como necessário para proteger direitos; aqui há um complexo equilíbrio entre razão e coerção.
  • Nem sempre a 'razão' é consensual: grupos com argumentos diferentes podem reclamar legitimidade, e a disputa pode terminar em confronto.

Equivalentes

  • inglês
    Against reason there are no weapons; only force, which is itself without reason. (Similar ideas: 'Might does not make right' / 'Where reason fails, force remains')
  • espanhol
    Contra la razón no hay armas; sólo queda la fuerza, que carece de razón.
  • francês
    Contre la raison il n'y a pas d'armes; il n'y a que la force, qui est sans raison.
  • alemão
    Gegen die Vernunft helfen keine Waffen; nur die Gewalt bleibt, die selbst ohne Vernunft ist.