Da mão à boca vai-se a sopa

Da mão à boca vai-se a sopa ... Da mão à boca vai-se a sopa

Indica que o que se recebe é gasto ou perdido muito rapidamente; alerta para a dificuldade em conservar recursos.

Versão neutra

O que se recebe tende a ser gasto depressa.

Faqs

  • Quando se deve usar este provérbio?
    Quando se quer apontar que algo recebido foi gasto ou perdido rapidamente e, por isso, sugerir cautela ou lamentar a falta de poupança.
  • O provérbio insinua falta de caráter?
    Não necessariamente; refere-se sobretudo a hábitos de consumo ou circunstâncias económicas que levam à rápida dissipação de recursos, não a uma avaliação moral direta.
  • Tem origem histórica conhecida?
    É de origem popular e faz parte da tradição oral; a imagem da sopa ilustra de forma simples a ideia da fugacidade dos bens.

Notas de uso

  • Usa-se para comentar situações em que ganhos, rendimentos ou bens desaparecem logo após serem obtidos.
  • Tem um tom de conselho prático: sugere prudência no gasto e reconhece a fragilidade das posses imediatas.
  • Aplica-se tanto a dinheiro como a bens materiais ou oportunidades que se perdem antes de serem aproveitadas.

Exemplos

  • Recebi o bónus e, entre contas e imprevistos, já não sobra nada — da mão à boca vai-se a sopa.
  • Eles recebem o subsídio e gastam-no no mesmo dia; é o típico caso de 'da mão à boca vai-se a sopa'.

Variações Sinónimos

  • Da mão à boca vai a sopa
  • Entre a mão e a boca vai a sopa
  • O que vem fácil vai-se fácil
  • Dinheiro fácil, gasto rápido

Relacionados

  • Não há almoços grátis
  • Quem não guarda, não tem
  • O dinheiro não cheira

Contrapontos

  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (valorização do que se tem)
  • Poupar hoje para ter amanhã (ênfase na poupança e planeamento)

Equivalentes

  • inglês
    Easy come, easy go / hand-to-mouth
  • espanhol
    Lo que llega fácil, se va fácil
  • francês
    Facile à gagner, facile à perdre