De arruÃdos guarda-te; não te quebrarão a cabeça.
Aviso para evitar pessoas conflituosas ou de má companhia; ao mantê‑las à distância, reduces a probabilidade de seres prejudicado.
Versão neutra
Afasta‑te de pessoas conflituosas ou de má companhia; assim não corres o risco de seres prejudicado.
Faqs
- O que significa 'arruÃdos' neste provérbio?
'ArruÃdos' refere‑se a pessoas ruidosas, conflituosas ou de má conduta — em suma, a quem tende a provocar desordem ou problemas. É um termo mais antigo e pouco usado hoje em dia. - Quando posso usar este provérbio?
Use‑o ao dar um conselho preventivo para evitar associações perigosas ou problemáticas — por exemplo, aconselhando alguém jovem ou lembrando‑lhe para não aceitar más companhias. - É um provérbio culpabilizador para vÃtimas?
Pode ser interpretado assim se for mal aplicado. O sentido tradicional é preventivo: diminuir riscos pessoais. Não legitima a responsabilização de quem sofre agressões por ser vÃtima. - O provérbio é formal ou coloquial?
É popular e proverbial; a expressão tem tom conservador e é mais adequada em fala comum ou escrita reflexiva, menos em comunicação formal ou técnica.
Notas de uso
- Registo popular e proverbial; linguagem algo arcaica (palavra 'arruÃdos' pouco usada no português moderno).
- Usa‑se como conselho preventivo: evita associar‑te a quem provoca conflitos, porque isso pode trazer danos diretos ou indiretos.
- Abrange perigos fÃsicos, legais, sociais e reputacionais — não se limita só à violência fÃsica.
- Pode ser usado de forma direta (conselho) ou retórica (criticar quem se associa a más companhias).
- Não implica que quem sofre violência seja responsável pela violência; é um aviso prático sobre risco social.
Exemplos
- O pai disse ao filho: «De arruÃdos guarda‑te; não te quebrarão a cabeça» antes dele aceitar o convite para sair com aqueles rapazes.
- Num conselho à equipa, o treinador lembrou: «Afasta‑te dos conflitos inúteis — de arruÃdos guarda‑te; não te quebrarão a cabeça», para evitar problemas disciplinares.
Variações Sinónimos
- Guarda‑te dos arruÃdos.
- Afasta‑te dos de má companhia.
- Evita más companhias; assim não serás prejudicado.
Relacionados
- Diz‑me com quem andas, dir‑te‑ei quem és.
- Quem com ferros se arma, com ferros morrerá. (alerta sobre más influências e consequências)
- Quem anda com porcos, farelo come. (sobre influência do meio)
Contrapontos
- Nem sempre é moralmente aceitável evitar todos os conflitos; em algumas situações éticas ou sociais é necessário intervir e não permanecer indiferente.
- Aconselhar apenas a afastar‑se pode contribuir para culpar vÃtimas — é importante distinguir entre prevenção pessoal e responsabilização de agressores.
- Em contextos profissionais ou comunitários, cortar relações pode não ser possÃvel; então exige‑se gestão de risco e intervenção institucional em vez de simples abandono.
Equivalentes
- inglês
Avoid bad company / Keep away from troublemakers. - espanhol
Guárdate de las malas compañÃas. - francês
Évite la mauvaise compagnie.