Desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.

Desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.
 ... Desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.

Experiências passadas alimentam desconfiança em relação ao futuro; aprendemos cautela ao recordar erros ou traumas anteriores.

Versão neutra

As lembranças do passado fazem-nos desconfiar do futuro.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que experiências anteriores — especialmente negativas — levam as pessoas a encarar o futuro com cautela ou desconfiança.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa-se ao comentar decisões influenciadas por experiências passadas, em contextos pessoais, profissionais ou históricos, para justificar prudência.
  • É um provérbio pessimista?
    Pode parecer pessimista, mas descreve uma atitude realista: recordar o passado pode proteger contra repetir erros, embora também possa limitar a tomada de riscos.

Notas de uso

  • Registo: estilo formal/aforístico; usado em reflexões ou comentários sobre prudência e memória histórica.
  • Contexto: aplica-se quando experiências anteriores condicionam decisões futuras (política, finanças, relações pessoais).
  • Tonalidade: pode soar cautelosa ou pessimista, dependendo do tom e do contexto.
  • Não implica que recordar seja negativo; subentende que memórias moldam expectativas e atitudes.

Exemplos

  • Depois de várias más experiências com investimentos, João já não investe sem hesitar — desconfia-se do futuro, recordando-se o passado.
  • No comité, a proposta de mudança foi recebida com reservas: muitos membros, lembrando falhas anteriores, desconfiam do futuro.
  • Numa comunidade que sofreu inundações, as famílias planearam as obras com prudência: recordar o passado levou à desconfiança em relação ao porvir.

Variações Sinónimos

  • Quem lembra o passado teme o futuro.
  • O passado torna-nos cautelosos quanto ao futuro.
  • As memórias do passado alimentam a desconfiança no porvir.

Relacionados

  • Quem não aprende com o passado está condenado a repeti-lo (José Ortega y Gasset / paraprase de George Santayana)
  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • Recordar é viver.

Contrapontos

  • Excesso de memória pode paralisar: focar apenas nos erros passados impede riscos necessários e inovação.
  • Atitude alternativa: confiar no futuro com preparação e aprendizagem, sem se deixar dominar pelo medo.
  • Algumas situações exigem esperança e ação imediata em vez de uma desconfiança baseada em experiências passadas.

Equivalentes

  • inglês
    Memories of the past make us wary of the future.
  • espanhol
    Quien recuerda el pasado desconfía del futuro.
  • francês
    Se souvenir du passé rend méfiant envers l'avenir.