Deus nosso senhor, manda ser bom, mas não manda ser parvo.
					Ser bom é desejável, mas não implica ser ingénuo ou permitir ser explorado.
Versão neutra
Deus nos manda ser bons, mas não nos manda ser parvos.
Faqs
- Este provérbio é religioso?
Não estritamente. Usa a referência a Deus de forma proverbiaI para reforçar a ideia moral; o uso é cultural e popular, não um ensino doutrinário. - Quando devo usar este provérbio?
Use-o para aconselhar alguém a ser generoso ou justo sem ser ingénuo. Evite-o em contextos formais ou quando o termo 'parvo' possa ofender gravemente. - Existe uma versão mais polida?
Sim: 'Seja bom, mas não seja ingénuo' ou 'Pratique a bondade com prudência' são alternativas menos directas. 
Notas de uso
- Uso coloquial e admoestatório: serve para aconselhar alguém a manter a bondade sem perder a capacidade de defesa pessoal.
 - Tom: pode ser direto e até rude, dependendo do interlocutor; adequado em conversa informal, menos em contextos formais.
 - Contextos frequentes: família, amizades, comentários sobre relacionamentos, trabalho ou questões de confiança.
 - Não é um apelo religioso à desobediência; usa a referência a Deus de modo proverbial para reforçar a ideia.
 
Exemplos
- Quando o João queria emprestar dinheiro outra vez ao colega que nunca pagava, a mãe disse: «Deus nosso senhor, manda ser bom, mas não manda ser parvo.»
 - No escritório, foi lembrado ao Miguel que é bom colaborar, mas que deve registar acordos — 'Deus nosso senhor, manda ser bom, mas não manda ser parvo', disse a colega.
 - Ao aconselhar a filha que perdoara, o avô acrescentou: 'Perdoa, sim, mas não te deixes pisar — Deus nosso senhor, manda ser bom, mas não manda ser parvo.'
 
Variações Sinónimos
- Deus manda ser bom, mas não manda ser parvo.
 - Deus nos manda ser bons, não parvos.
 - Ser-se bom não é ser-se parvo.
 - É bom ser bom, mas não tolo.
 
Relacionados
- É bom ser bom, mas não ser tolo
 - Quem é bom não precisa de ser ingénuo
 - Bondade com prudência
 
Contrapontos
- Perspectiva altruísta: alguns defendem que a bondade implica sacrifício e confiança, mesmo com riscos.
 - Interpretação religiosa mais estrita: algumas leituras sublinham que a fé pede confiança e entrega, não apenas autoproteção.
 
Equivalentes
- Inglês
God commands us to be good, but he doesn't tell us to be fools. (Be kind, not a doormat.) - Espanhol
Dios nos manda ser buenos, pero no nos manda ser tontos. - Francês
Dieu nous commande d'être bons, mais pas d'être stupides. - Alemão
Gott befiehlt uns, gut zu sein, aber nicht dumm. - Italiano
Dio ci ordina di essere buoni, ma non di essere stupidi.