Água silenciosa é sempre perigosa

Advertência de que a calma ou silêncio aparentes podem ocultar perigo, intenções ou capacidades inesperadas.

Versão neutra

O que parece calmo pode ocultar perigo.

O provérbio é literal ou metafórico?
É sobretudo metafórico: usa a imagem da água calma para dizer que a tranquilidade aparente pode ocultar perigos ou qualidades inesperadas. Pode também aplicar-se literal e prudentemente a rios e zonas aquáticas.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao advertir para não subestimar algo ou alguém aparentemente inofensivo, ou ao recomendar precaução. Evite-o como rótulo permanente sem provas concretas.
Pode ser ofensivo chamar alguém de 'água silenciosa'?
Sim, se usado para sugerir automaticamente que uma pessoa reservada é negativa ou perigosa. É melhor justificar a preocupação com comportamentos concretos em vez de estereótipos.

Usa-se para alertar sobre subestimar pessoas, situações ou lugares que parecem inofensivos.
Adequado em contextos informais e em conselhos de precaução; em contextos formais, explicar o fundamento antes de aplicar.
Não deve ser usado como justificação para discriminar ou rotular pessoas apenas por serem reservadas.
Aplica-se tanto a riscos físicos (ex.: água, terreno) quanto a riscos humanos (ex.: comportamento, intenções).

Não confies apenas na aparência tranquila daquele rio; água silenciosa é sempre perigosa — há correntes fortes por baixo.
No escritório, o colega que fala pouco revelou-se decisivo num conflito; de facto, água silenciosa é sempre perigosa.
Antes de investir, investiga bem: mercados aparentemente calmos podem esconder riscos; água silenciosa é sempre perigosa.

Calma e silêncio podem ser sinal de controle e segurança, não de perigo.
Nem tudo o que é silencioso é ameaçador; a observação e o contexto determinam o risco.
Generalizar a partir do silêncio pode levar a suspeitas injustificadas e a decisões precipitadas.