Dos filhos, o que falta, esse mais se ama

Dos filhos, o que falta, esse mais se ama.
 ... Dos filhos, o que falta, esse mais se ama.

Expressa a tendência de dar mais atenção e carinho ao filho que carece de algo — saúde, afeto, bens ou presença — por compaixão ou protecção.

Versão neutra

Ama‑se mais o filho que mais precisa.

Faqs

  • O que exactamente quer dizer este provérbio?
    Significa que, entre os filhos, frequentemente se dá mais afecto ou atenção àquele que carece de algo — saúde, bens, afeto ou presença — por empatia ou protecção.
  • Refere‑se à ausência física (ausência) ou à carência (necessidade)?
    Pode referir‑se a ambos: tanto a uma ausência que desperta saudade como a uma carência (doença, pobreza, fragilidade) que desperta cuidados adicionais.
  • É ofensivo usar este provérbio?
    Depende do contexto. Pode ser usado de modo descritivo ou crítico, mas é sensível quando toca em temas como deficiência ou tratamento desigual entre filhos; convém usar com cuidado.
  • Há este provérbio noutras línguas?
    Não há sempre um equivalente idiomático exacto em todas as línguas, mas a ideia de preferir quem mais precisa é reconhecida em muitas culturas.

Notas de uso

  • Empregado para explicar favoritismo por razões de necessidade ou fragilidade.
  • Pode aparecer em contextos familiares, sociológicos ou humorísticos.
  • Por vezes usado de forma crítica para apontar desequilíbrios no afecto parental.
  • Não deve ser interpretado literalmente em todos os casos; reflecte uma observação sociocultural.

Exemplos

  • Depois da doença, todos se aproximaram: dos filhos, o que falta, esse mais se ama — os pais cuidavam dele com mais mimo.
  • Na família, notava‑se que o irmão mais fraco recebia mais atenção: dos filhos, o que falta, esse mais se ama.

Variações Sinónimos

  • Ama‑se mais o que mais precisa.
  • A quem lhe falta algo, mais se estima.
  • Ao que mais carece, mais se dá carinho.

Relacionados

  • Quem muito tem, pouco perdoa (contraste sobre afecto e expectativas).
  • O amor de mãe/pai é cego (referências ao afecto parental).
  • A pena e o carinho andam juntos (ideias de compaixão).

Contrapontos

  • Nem sempre o filho que mais falta recebe mais amor; por vezes o sucesso ou a proximidade geram mais preferência.
  • Idealmente, o afecto parental deveria ser equilibrado e não condicionado pela falta ou excesso.
  • O provérbio descreve uma tendência social, não uma regra moral aceitável.

Equivalentes

  • Espanhol
    Del hijo que falta, ese más se ama.
  • Inglês
    We tend to love most the child who is most in need.
  • Francês
    On aime davantage l'enfant qui manque de quelque chose.