Quem filhos não tem, mais duro é que as pedras.

Afirma, de forma proverbial, que quem não tem filhos é frio, insensível ou pouco compadecido.

Versão neutra

Quem não tem filhos é frequentemente percebido como mais insensível.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata-se de uma fórmula popular tradicional que transmite um juízo moral ligado à experiência parental. Não existem registos históricos precisos que permitam atribuí‑lo a um autor ou região específicos.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser. Aplica uma generalização negativa sobre pessoas sem filhos e, por isso, pode magoar quem opta por não ter descendência ou não pode ter filhos. Usar com cautela.
Como posso usar esta expressão sem ofender?
Se for necessário mencionar a ideia, prefira formulares neutras que expliquem um comportamento específico em vez de rotular pessoas (por exemplo: 'parece menos sensibilizado para esta questão'). Evite aplicá‑la directamente a alguém.

Usado para criticar ou descrever alguém como emocionalmente rígido por não ter experiência parental.
Forma de uso tradicional; pode ser proferido em tom de reprovação, humor ou juízo moral, dependendo do contexto.
Pode ser considerado antiquado e culturalmente marcado por uma visão que associa maternidade/paternidade a maior sensibilidade.
Evitar dirigir o provérbio a uma pessoa específica, pois pode ser ofensivo para quem optou por não ter filhos ou não os pode ter.

Quando começou a criticar os jovens sem filhos, alguém comentou em voz baixa: 'Quem filhos não tem, mais duro é que as pedras.'
Na conversa sobre responsabilidades familiares, uma tia lançou o provérbio: 'Quem filhos não tem, mais duro é que as pedras', e logo surgiram contrapontos.
Ele usou a frase em tom de brincadeira, mas a colega respondeu que ser sem filhos não implica falta de compaixão.

Ter filhos não garante sensibilidade; a experiência parental pode tanto amolecer como endurecer uma pessoa.
Existem muitas razões para não ter filhos (escolha, saúde, circunstância) e isso não define o caráter ou a capacidade de empatia de alguém.
O provérbio reflecte um juízo generalizador e cultural: deve ser usado com cuidado e consciência do contexto social contemporâneo.