Dos males, o menor.

Quando confrontado com opções negativas, escolhe‑se aquela que causa menos prejuízo.

Versão neutra

Entre dois males, escolhe‑se o menor.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando todas as opções disponíveis têm desvantagens e o objetivo é minimizar o prejuízo imediato ou o risco; deve ser usado com cautela em decisões que envolvem questões éticas profundas.
O provérbio tem origem conhecida?
A origem exacta é incerta. Expressões semelhantes existem desde textos latinos medievais e foram transmitidas em várias línguas europeias, tornando‑se provérbios populares.
Usá‑lo significa aprovar um mau acto?
Não necessariamente: serve para justificar uma escolha pragmática diante de más alternativas, mas não isenta de responsabilidade ética — convém procurar alternativas e avaliar consequências.
Pode ser usado em contexto formal?
Sim. É usado tanto em linguagem informal como em discussões formais (política, medicina, direito), mas em contextos formais é preferível acompanhar a expressão de justificações e critérios claros.

Usa‑se para justificar uma escolha pragmática quando todas as alternativas têm consequências negativas.
Frequentemente aplicado em decisões políticas, médicas e financeiras onde se procura minimizar danos.
Tem um tom pragmático e pode servir de argumento para compromissos; não constitui justificação moral automática para atos injustos.
Em registo informal e formal — cuidado: em debates morais ou éticos, o provérbio pode ser contestado.

Ao decidir entre duas intervenções médicas com riscos diferentes, a equipa optou pelo procedimento menos arriscado — dos males, o menor.
Num acordo político, aceitaram uma proposta imperfeita para evitar um resultado mais prejudicial — às vezes é preciso escolher o mal menor.

Não justifica cometer atos injustos apenas porque parecem menos graves.
Pode incentivar compromisso excessivo em vez de procurar soluções alternativas.
A longo prazo, aceitar continuamente o 'mal menor' pode normalizar práticas danosas.