É bom ser o que se quer parecer.

Valorização da autenticidade: é preferível que as qualidades reais correspondam à imagem que se pretende transmitir.

Versão neutra

É preferível ser aquilo que se procura aparentar.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao aconselhar sobre ética, liderança ou relações pessoais, quando quiser sublinhar a importância da coerência entre o que se diz/mostra e o que se é na prática.
Significa isto que a aparência não importa?
Não necessariamente. A frase privilegia a autenticidade, mas admite que gerir a imagem é útil; o essencial é que a aparência seja sustentada por capacidades e atitudes reais.
Pode ser um conselho inadequado?
Sim — em contextos em que a aparência protege segurança ou contra‑discriminação, priorizar apenas «ser» pode ser ingênuo. Também não resolve problemas estruturais que exigem mais do que integridade individual.

Usar como conselho sobre integridade pessoal e profissional, quando se defende coerência entre atos e aparência.
Adequado em formação de liderança, ética e desenvolvimento pessoal para sublinhar a importância do exemplo prático.
Não é uma rejeição total da gestão de imagem; reconhece-se que, em alguns contextos (entrevistas, representação), trabalhar a aparência é útil, mas deve ser suportado por capacidades reais.
Evitar aplicá‑lo de forma simplista em situações em que a aparência imediata protege segurança ou bem‑estar (por exemplo, em contextos discriminatórios).

Num processo de seleção, mais vale admitir limitações e mostrar vontade de aprender do que fingir competências que não se têm; é bom ser o que se quer parecer.
Um chefe que exige pontualidade e depois chega tarde todos os dias perde legitimidade — ser coerente com o que se exige é essencial.
Numa relação, prometer compromisso sem o demonstrar costuma deteriorar a confiança; convém que as ações confirmem o que se diz ser.