Quer no cabo, quer no rabo, sempre o nosso asno o há de parecer.
Quer no cabo, quer no rabo, sempre o nosso asno o há de parecer.
A natureza ou o defeito de alguém mantém‑se visível independentemente das circunstâncias; a identidade ou falha de uma pessoa acaba por se revelar sempre.
Versão neutra
Quer na ponta, quer na cauda, o nosso asno sempre se fará notar.
Faqs
O que quer dizer este provérbio, em poucas palavras? Significa que a natureza, defeito ou hábito de alguém tende a manifestar‑se sempre, independentemente das mudanças aparentes.
Em que contextos se usa? Usa‑se de forma coloquial para criticar ou comentar comportamentos repetidos; adequado em conversas informais entre pessoas que conhecem o contexto.
É ofensivo usar este provérbio? Pode ser considerado pejorativo, especialmente se aplicado diretamente a alguém. Recomenda‑se cautela em ambientes formais ou sensíveis.
Tem uma origem documentada? Não há fonte escrita conhecida; trata‑se de provérbio de origem popular transmitido oralmente.
Notas de uso
Uso coloquial e popular; tom crítico ou jocoso quando se refere a alguém com hábitos ou defeitos persistentes.
Contém linguagem rústica/vulgar (a palavra «rabo» e a metáfora do «asno»); não é adequada em contextos formais ou diplomáticos.
Expressa pessimismo quanto à capacidade de mudança do comportamento ou carácter de alguém.
Pode ser usada de modo figurado, sem intenção ofensiva grave, para comentar situações em que o resultado repetido revela uma mesma causa.
Exemplos
Apesar da nova roupa e das desculpas, no trabalho ele continuou a chegar atrasado — quer no cabo, quer no rabo, sempre o nosso asno o há de parecer.
Mudou de emprego e de cidade, mas manteve as mesmas manhas; como diz o provérbio, a natureza dele acabou por se revelar.
Variações Sinónimos
Quer no cabo, quer na cauda, o nosso asno há-de aparecer.
Quer pela frente, quer por detrás, o mesmo asno se reconhecerá.
Cada qual revela o seu — o asno há‑sempre de se notar.
Relacionados
Quem nasce torto nunca se endireita.
Cada um é como é.
O hábito é segundo a natureza.
Contrapontos
Há provérbios que defendem a mudança: 'Nunca é tarde para aprender' sugere que as pessoas podem alterar comportamentos.
Expressões como 'Deixar de ser como se era' lembram que a transformação pessoal é possível com esforço.