É mais fácil demolir que construir

Expressa que destruir ou desfazer algo exige menos esforço, tempo ou responsabilidade do que criar, edificar ou manter.

Versão neutra

É mais fácil destruir do que construir.

Qual é o significado deste provérbio?
Significa que geralmente é menos exigente — em termos de esforço, responsabilidade ou tempo — destruir algo do que criá-lo ou mantê-lo.
Em que contextos se usa?
Usa-se em contextos sociais, políticos, empresariais e pessoais quando se quer criticar atitudes destrutivas e sublinhar a necessidade de propostas construtivas.
Tem origem conhecida?
Não há origem documentada específica; é uma ideia comum a muitas línguas e culturas, formulada de formas semelhantes.
É apropriado usar em textos formais?
Sim, funciona em textos formais se for relevante, mas deve acompanhar exemplos ou dados quando usado em argumentação técnica ou profissional.

Usa-se normalmente em sentido figurado para comparar o esforço de destruir versus criar (ex.: relações, organizações, obras).
Registo informal a neutro; apropriado em conversas, textos de opinião e análises sociais ou políticas.
Cuidado ao usar literalmente em contextos de engenharia: demolir também pode ser dispendioso ou perigoso.
Frequentemente invocado para responsabilizar quem facilita a crítica destrutiva sem propôr soluções construtivas.

Na reunião, muitos criticaram o plano novo — afinal é sempre mais fácil demolir que construir, mas poucos trouxeram alternativas viáveis.
Quando um projecto falha, é comum culpar a gestão; lembrar que é mais fácil demolir que construir ajuda a moderar as críticas e propor soluções.

Nem sempre: em alguns casos demolir implica custos, perigos e planeamento rigoroso, enquanto construir pode ser progressivo e partilhado.
A frase simplifica o problema; criar também pode envolver etapas repetitivas e delegadas que diluem o esforço entre muitas pessoas.
Em termos ambientais e patrimoniais, demolir pode ser mais prejudicial do que qualquer trabalho de construção.