Faze a teu filho teu herdeiro e não teu despenseiro.

Aconselha os pais a educarem e prepararem os filhos para serem herdeiros responsáveis, não consumidores que esbanjam os recursos dos pais.

Versão neutra

Faz do teu filho o teu herdeiro e não o teu despenseiro.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que os pais devem educar os filhos para serem responsáveis e prudentes com o dinheiro, em vez de lhes dar tudo sem limites e criar hábitos de desperdício.
Como posso aplicar isto na prática?
Estabeleça orçamentos, ensine noções básicas de poupança e investimento, limite o acesso a recursos ilimitados e incentive trabalho e autonomia.
É errado ajudar financeiramente um filho adulto?
Não necessariamente. A ajuda pontual em situações de necessidade é legítima. A advertência do provérbio é contra a ajuda contínua que impede a autonomia e fomenta o desperdício.
Tem implicações legais na elaboração do testamento?
Sim. O provérbio inspira a ideia de planear a sucessão de forma a proteger o património e incentivar comportamentos responsáveis, por exemplo através de cláusulas condicionais ou fideicomissos.

Usa‑se frequentemente como advertência contra o excesso de mimos financeiros e a ausência de limites na educação.
Aplica‑se tanto a decisões pessoais de criação como ao planeamento sucessório e patrimonial.
Não implica que os pais não devam ajudar filhos em dificuldades; refere‑se sobretudo ao hábito de entregar sem ensinar responsabilidade.
Pode ser invocado em conversas sobre testamentos, poupança e literacia financeira na família.

Se deres sempre tudo sem ensinar a gerir, corres o risco de fazeres do teu filho o teu despenseiro; estabelece regras e ensina poupança.
Ao organizar o testamento, pensa em formas de incentivar a responsabilidade: faz do teu filho herdeiro, não despenseiro, prevendo cláusulas que fomentem educação e trabalho.

Apoiar financeiramente um filho em circunstâncias excepcionais (doença, desemprego) não é o mesmo que transformá‑lo em despenseiro.
Herdeiro responsável não depende apenas de limites financeiros — também de valores, educação e oportunidades.
Em alguns contextos culturais, partilhar riqueza com os filhos é esperado e visto como solidariedade intergeracional.