Fazer o bem, não olhar a quem.

Praticar a bondade sem discriminar quem a recebe; ajudar sem esperar reconhecimento ou seleccionar o destinatário.

Versão neutra

Fazer o bem sem escolher a quem.

Faqs

• O que significa exactamente este provérbio?
  Significa que se deve praticar a bondade sem discriminar quem a recebe e sem procurar reconhecimento ou vantagens pessoais.
• Quando é apropriado usar este provérbio?
  É apropriado quando se quer incentivar generosidade desinteressada, criticar atitudes seletivas ou promover solidariedade comunitária.
• Há situações em que não devo seguir este princípio à letra?
  Sim. Em contextos que exigem avaliação (segurança, saúde, finanças, apoio institucional) é necessário agir com prudência e verificar riscos antes de ajudar.
• Tem origem religiosa?
  Apesar de não haver autor conhecido, o provérbio reflete valores presentes em tradições religiosas, especialmente o ensinamento cristão sobre caridade desinteressada.

Notas de uso

• Usado para incentivar actos de generosidade e altruísmo, destacando a importância de ajudar independentemente da origem ou mérito do beneficiário.
• Empregado em contextos educativos, religiosos e sociais para promover solidariedade e responsabilidade cívica.
• Não é uma recomendação para ignorar riscos: em situações complexas, usar prudência e bom senso antes de intervir.
• Pode servir como crítica a atitudes seletivas ou hipócritas que condicionam a ajuda a vantagens pessoais.

Exemplos

• Doámos alimentos às famílias afetadas pela tempestade; fizemo-lo sem perguntar quem eram — fazer o bem, não olhar a quem.
• Quando vês alguém em dificuldade, age; ajudar não deve depender de quem é a pessoa — fazer o bem, não olhar a quem.

Variações Sinónimos

• Faz o bem e não mires a quem.
• Fazer o bem sem olhar a quem.
• Faz o bem, esquece a quem.
• Ajuda sem perguntar a quem.

Relacionados

• Fazer o bem sem olhar a quem (variante)
• Quem semeia vento colhe tempestade (contraponto moral sobre causas e efeitos)
• Quem faz o bem colhe o bem (ideia de reciprocidade moral)

Contrapontos

• Ajuda sem avaliação pode, em alguns casos, perpetuar dependências ou financiar actividades nocivas; a prudência e verificação são necessárias em contextos institucionais.
• Em situações de segurança, saúde pública ou legais, é necessário ponderar antes de agir para evitar riscos pessoais ou sociais.
• A expressão pode ser usada de forma simplista para justificar intervenções mal planeadas; é distinto fazer o bem com responsabilidade.

Equivalentes

• Espanhol
  Haz bien y no mires a quien.
• Inglês
  Do good without looking to whom (or: Do good and forget it).
• Francês
  Fais le bien et ne regarde pas à qui.
• Latim (aforismo relacionado)
  Fac bonum et mitte in mare (Faz o bem e lança-o ao mar).