Figurinha repetida não completa álbum.

Repetir os mesmos elementos não ajuda a atingir um objetivo que exige variedade ou complementaridade.

Versão neutra

Repetir o mesmo item não contribui para completar o conjunto.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao querer apontar que esforços ou recursos repetidos não resolvem um problema que exige elementos diferentes ou complementares.
É ofensivo dizer isto a alguém?
Geralmente é uma observação crítica sobre uma situação, não um ataque pessoal; ainda assim, o tom pode soar acusatório se dirigido a uma pessoa sem contexto construtivo.
Significa que duplicar algo é sempre mau?
Não. O provérbio sublinha a inutilidade da duplicação quando o objectivo exige diversidade; em certos casos (segurança, cópias de reserva) a duplicação é desejável.

Usa‑se para criticar esforços redundantes que não contribuem para o progresso de um projecto ou objetivo coletivo.
Aplica‑se em contextos de equipa, gestão de recursos, trocas e colecções, e para chamar a atenção para a necessidade de diversidade ou coordenação.
Tomar a expressão literalmente é válido em colecções; figurativamente, serve como metáfora para desperdício e falta de estratégia.

No projecto, três pessoas prepararam exactamente o mesmo relatório — figurinha repetida não completa álbum, precisamos distribuir tarefas diferentes.
Recebi quatro camisolas iguais de presente; figurinha repetida não completa álbum — era preferível algo diverso.
Se todas as empresas do consórcio enviarem o mesmo currículo, repetição não ajuda; é preciso complementar competências.
Quando se fazem muitas cópias de backup no mesmo local, corre‑se o risco de perda; a redundância eficaz exige localizações distintas.

Redundância deliberada é útil para segurança (ex.: backups, sistemas redundantes).
Repetição pode servir para reforço pedagógico (aprender por repetição).
Em colecções, ter duplicados permite trocar com outros coleccionadores para conseguir faltas.