Fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício.

Fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício ... Fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício.

Reconhece que ter fraquezas não é, por si só, um defeito moral, mas alerta que elas podem tornar alguém vulnerável a decisões ou situações que conduzam a graves consequências.

Versão neutra

Ter fraquezas não é um defeito moral, mas pode tornar-nos vulneráveis a consequências graves.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que ter limitações ou vulnerabilidades não é moralmente condenável, mas que essas mesmas fragilidades podem tornar-se perigosas se não forem reconhecidas e geridas.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Em contextos de orientação, prevenção de riscos, desenvolvimento pessoal ou análise de políticas, sempre com cuidado para não culpar indevidamente quem é vulnerável.
  • Há riscos em empregar este provérbio?
    Sim. Pode ser interpretado como julgador ou culpabilizador se usado para justificar exclusão ou falta de apoio. Deve acompanhar sempre medidas concretas de mitigação ou empatia.

Notas de uso

  • Tom: reflexivo e avisador; evita acusações directas.
  • Registo: adequado em contextos de aconselhamento, liderança e autoajuda; também em comentários sociais ou políticos quando se discute risco e responsabilidade.
  • Cautela: não usar para justificar a estigmatização ou culpabilizar pessoas por circunstâncias estruturais que geram vulnerabilidades.
  • Função retórica: serve tanto como aviso preventivo (precaução) quanto como chamado à vigilância pessoal e colectiva.

Exemplos

  • Num debate sobre segurança financeira, o director comentou: «Fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício» para sublinhar a necessidade de programas de apoio e formação.
  • Depois de várias decisões impulsivas numa equipa, a chefe advertiu: «Lembrem-se: fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício» — sugerindo medidas para reduzir riscos e fortalecer processos.

Variações Sinónimos

  • Ter fraquezas não é pecado, mas pode levar à queda.
  • A fraqueza não é uma culpa, porém abre caminho ao desastre.
  • A vulnerabilidade não é defeito, mas expõe-nos ao perigo.

Relacionados

  • A ocasião faz o ladrão (sugere que circunstâncias financeiras ou tentadoras exploram fraquezas)
  • Quem semeia vento colhe tempestade (consequências de acções ou falhas)
  • Mais vale prevenir do que remediar (enfoque preventivo diante de fragilidades)

Contrapontos

  • Nem todas as fraquezas conduzem ao precipício — muitas podem ser geridas ou transformadas em forças mediante apoio e aprendizagem.
  • O provérbio pode ser usado de forma culpabilizadora; é importante distinguir responsabilidade individual de factores externos ou sociais que geram vulnerabilidade.
  • Valorizar a compaixão e o reforço de redes de apoio evita que a metáfora do 'precipício' se converta em estigmatização.

Equivalentes

  • inglês
    Weakness is not a vice, but it can lead to the precipice.
  • espanhol
    La debilidad no es un vicio, pero conduce al precipicio.
  • francês
    La faiblesse n'est pas un vice, mais elle mène au précipice.