A gula conduz à mendicidade.

Advertência de que o excesso no comer ou no gastar pode levar à pobreza e à dependência.

Versão neutra

O excesso de consumo pode levar à pobreza.

O que quer dizer este provérbio?
Significa que o excesso — aqui personificado pela gula — pode levar à ruína económica e à dependência, servindo como aviso para a moderação.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende alertar para os riscos de consumo desmedido ou de gastar mais do que se pode; em contextos educativos, familiares ou morais. Evitar em situações que possam estigmatizar alguém em necessidade.
Esta expressão tem origem conhecida?
Não há uma origem histórica documentada específica para esta formulação; é uma construção tradicional de sentido moral comum a várias línguas e culturas.
É um provérbio ainda útil hoje?
Sim, como lembrete sobre moderação e gestão de recursos, embora deva ser aplicado com sensibilidade às causas sociais e individuais da pobreza.

Tom moralizante, frequentemente usado para aconselhar moderação no consumo e nas despesas.
Aplicável tanto ao consumo alimentar (gula) como a hábitos excessivos em geral, incluindo gasto imprudente.
Uso comum em contextos familiares, educacionais ou religiosos; pode soar antigo ou paternalista em registos informais modernos.
Não deve ser usado para estigmatizar pessoas em situação de pobreza — a frase generaliza e simplifica causas sociais complexas.

Quando o avô vinha à mesa e repetia 'A gula conduz à mendicidade', queria lembrar-nos a não desperdiçar nem gastar mais do que podemos.
Num debate sobre gestão familiar, ela citou o provérbio para sublinhar que despesas por capricho podem comprometer a estabilidade financeira: 'a gula conduz à mendicidade'.
O professor usou-o para explicar aos alunos que hábitos de consumo desmedidos, quer alimentares quer financeiros, têm consequências a longo prazo.

A pobreza tem causas estruturais (desigualdade, desemprego, acesso limitado a serviços) que não se explicam apenas pelo comportamento individual.
Intervenções médicas ou psicológicas podem ser necessárias para quem tem problemas de compulsão alimentar; reduzir tudo à moralidade pessoal é simplista.
Em contextos modernos, falar apenas em 'gula' pode ignorar factores culturais, económicos e sociais que condicionam escolhas alimentares.