A estrada do vício conduz ao precipício

Advertência de que hábitos nocivos e dependências acabam por provocar consequências graves e irreversíveis.

Versão neutra

Hábitos destrutivos tendem a ter consequências graves.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende alertar para consequências graves de hábitos nocivos em contextos familiares, educativos ou literários. Evitar em situações que exigem apoio clínico sem julgamento.
O provérbio é ofensivo para quem tem dependência?
Pode ser percebido como estigmatizante se usado de forma acusatória. Em contextos de saúde é preferível linguagem que reconheça causas e ofereça apoio.
Como posso dizer o mesmo sem moralizar?
Use a versão neutra: 'Hábitos destrutivos tendem a ter consequências graves' ou enfatize opções de ajuda e recuperação.
Tem origem conhecida ou histórica?
Não há registo de origem clara para esta formulação; corresponde a um tipo de advertência moral comum em tradições orais e escritas.
Pode ser usada em campanhas de prevenção?
Sim, mas recomenda-se combiná-la com informação prática, recursos de apoio e mensagens não estigmatizantes.

Usa-se para chamar a atenção para os riscos de comportamentos autodestrutivos (ex.: consumo excessivo de álcool, drogas, jogo).
Tem tom preventivo e muitas vezes moralizador; avaliar o público antes de usar (pode soar acusatório).
Adequa-se a contextos familiares, educativos e literários; em comunicação de saúde pública convém evitar estigmatização e preferir linguagem que incentive ajuda.
Funciona como figura de estilo (imagem vívida) — não é uma descrição técnica de dependência.

Quando lhe percebi o consumo fora de controlo, disse-lhe: 'A estrada do vício conduz ao precipício' — e sugeri procurar apoio.
Os autores usam a expressão para mostrar como uma escolha repetida, aparentemente inofensiva, pode culminar numa queda irreversível.

Nem todos os problemas de consumo são uma escolha: muitos envolvem factores de saúde mental, dependência física e social.
Abordagens de redução de danos enfatizam minimizar consequências em vez de apenas advertir sobre o risco.
Frases moralizadoras podem afastar pessoas que precisam de ajuda; é preferível linguagem empática e soluções práticas.
A recuperação é possível: o provérbio sublinha o risco, não a inevitabilidade permanente.