Grande cozinha, de pobreza adivinha.

Indica que uma cozinha ostentosa ou muito grande pode denunciar falta de substância ou pobreza real — aparência em detrimento do essencial.

Versão neutra

Uma cozinha grande pode ser sinal de prioridades de aparência que escondem necessidade ou falta de bens essenciais.

Qual é o sentido geral deste provérbio?
Expressa que a ostentação ou a aparência grande podem encobrir falta de recursos ou prioridades mal direccionadas; valoriza-se substância sobre forma.
É um provérbio usado em Portugal contemporâneo?
É de registo popular e pode ainda aparecer em linguagem coloquial, sobretudo quando se critica alguém por gastar em aparência em vez do essencial.
Devo usar este provérbio ao descrever alguém ou a casa de outra pessoa?
Usar com cautela: pode ser julgar ou ofensivo. É apropriado em comentário crítico, mas pouco diplomático em situações formais.
Existem situações em que o provérbio não se aplica?
Sim — quando a cozinha grande resulta de escolha cultural, necessidades familiares ou demonstração legítima de bem-estar, o provérbio não se ajusta.

Usado de forma crítica para apontar ostentação ou prioridades mal orientadas.
Tom coloquial; pode ser usado em conversas informais ou comentários sobre habitação e consumo.
Conselha observação: aplica-se sobretudo quando a aparência contrasta claramente com a falta de recursos.

A casa tinha uma cozinha enorme e vazia; os vizinhos murmuravam: 'Grande cozinha, de pobreza adivinha.'
Quando vi a mansão com uma cozinha de luxo mas sem comida na despensa, lembrei-me do provérbio: 'Grande cozinha, de pobreza adivinha.'
Ele gastou tudo na cozinha e deixou de pagar outras contas — é o exemplo clássico de grande cozinha, de pobreza adivinha.

Uma cozinha grande nem sempre sinaliza pobreza — em algumas culturas e famílias é prática para cozinhar para muitas pessoas.
Propriedades modernas podem ter cozinhas amplas por preferência estética ou funcional, sem implicar falta de recursos.
O provérbio critica prioridades, mas não deve ser usado para tirar conclusões imediatas sobre a situação económica de alguém.