Há limites para tudo

Expressa a ideia de que nada é ilimitado; existe sempre um ponto em que algo deve parar ou ser moderado.

Versão neutra

Tudo tem limites

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para salientar a necessidade de moderação, estabelecer fronteiras racionais ou argumentar contra excessos, seja em trabalho, finanças ou comportamento.
É um provérbio formal ou informal?
É neutro: adequado a contextos informais e formais. Em textos escritos formais pode preferir-se 'tudo tem limites' ou construção equivalente.
Tem origem conhecida?
Não há uma origem histórica específica documentada; trata-se de uma máxima de uso comum, presente em muitas línguas com sentido semelhante.

Usa-se para advertir contra excessos (de trabalho, consumo, comportamentos) e defender moderação.
Aparece tanto em registos formais como informais; é neutro e amplamente compreendido em português de Portugal.
Pode ser usado para justificar regras, limites financeiros ou éticos, e para moderar expectativas.
Não indica um valor absoluto — o 'limite' pode variar conforme contexto, cultura ou situação.

Podemos trabalhar muito para cumprir o prazo, mas há limites para a nossa saúde e resistência.
Na discussão ficou claro que há limites para o que a associação pode financiar este ano.
Depois de várias provocações, o treinador lembrou aos jogadores que há limites para o que é aceitável em campo.

Em contextos criativos ou científicos, ultrapassar limites pode ser necessário para inovar; o provérbio não invalida essa perspetiva.
O que constitui um 'limite' pode ser subjetivo: normas sociais, valores pessoais e objetivos variam de pessoa para pessoa.
Usado de forma rígida, pode justificar conservadorismo excessivo ou impedir mudanças necessárias.