Homem apaixonado não admite conselho

Homem apaixonado não admite conselho.

Quem está apaixonado tende a recusar avisos ou críticas racionais; o afeto dificulta ouvir conselhos.

Versão neutra

Quem está apaixonado não admite conselho

O que quer dizer este provérbio?
Significa que a paixão faz com que uma pessoa rejeite avisos ou argumentos racionais, levando-a a decisões guiadas sobretudo pelo sentimento.
É aplicável apenas a homens?
Não necessariamente. A palavra 'homem' aparece por tradição; o princípio aplica‑se a qualquer pessoa apaixonada. Usar a versão neutra é mais inclusivo.
Quando é útil dizer este provérbio?
Quando se quer explicar por que alguém ignora conselhos devido ao entusiasmo ou ao apego emocional, sobretudo em contextos informais.
Há riscos em usar este provérbio?
Sim: pode ser usado para minimizar comportamentos problemáticos. Deve‑se evitar como justificação para actos perigosos ou abusivos.

Registo: informal; usado em conversas coloquiais para explicar decisões emotivas.
Contextos comuns: relações amorosas, decisões pessoais influenciadas pela paixão, também aplicado metaforicamente a quem age por entusiasmo.
Tom: pode ser usado de forma crítica (advertência) ou conformada (aceitação do erro alheio).
Género: usa «homem» de forma tradicional, mas é muitas vezes interpretado genericamente; há formas neutras recomendadas.
Não deve ser usado para justificar abusos ou para desvalorizar avisos legítimos — é uma observação sobre comportamento, não uma desculpa para comportamentos perigosos.

Os amigos avisaram-no sobre as incompatibilidades, mas ele já tinha decidido casar — homem apaixonado não admite conselho.
Quando começou o negócio, estava tão entusiasmada que não ouviu os argumentos contrários; quem está apaixonado não admite conselho.
Apesar das críticas, manteve-se ao lado dela; foi mais uma vez o caso de alguém que, apaixonado, não aceita ouvir razão.

O amor maduro aceita conselho e aprende com críticas construtivas.
Ouvir conselhos pode salvar relacionamentos e evitar decisões impulsivas.
Nem toda paixão impede o discernimento; a experiência e a razão podem coexistir com o afeto.