Homem digno não admite baixezas

Homem digno não admite baixezas.

Uma pessoa com dignidade não se rebaixa a atitudes mesquinhas, desonrosas ou indignas.

Versão neutra

Pessoa digna não se rebaixa a baixezas.

Este provérbio é apenas para homens?
Embora use a palavra 'homem', o sentido aplica-se a qualquer pessoa. Para evitar linguagem de género, prefira 'pessoa digna' ou 'quem tem dignidade'.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Pode ser usado para criticar comportamentos desonrosos, justificar uma resposta com integridade ou incentivar a manutenção de padrões éticos em conflitos pessoais, profissionais ou sociais.
O provérbio não justifica inação perante injustiças?
Não necessariamente. O provérbio valoriza meios dignos, mas não impede ações firmes e legítimas contra injustiças; o importante é evitar atos mesquinhos ou desonrosos.
Pode ser visto como julgamento moral?
Sim. A expressão carrega um juízo de valor sobre o comportamento alheio e pode ser percebida como moralista se usada para desvalorizar reações válidas.

Expressa um juízo moral sobre comportamentos considerados baixos ou desonrosos.
Frase tradicionalmente dirigida a homens; pode ser aplicada a qualquer pessoa, mas o termo 'homem' é género-específico.
Usada tanto para condenar ações de terceiros como para afirmar uma posição pessoal de integridade.
Pode ter um tom de advertência ou de exaltação de valores (honra, temperança, respeito).

Depois de receber acusações infundadas, ela recusou-se a responder com insultos: pessoa digna não se rebaixa a baixezas.
Num conflito profissional, ele optou por apresentar provas e seguir os canais formais em vez de difamar o colega; homem digno não admite baixezas.
Mesmo quando provocada nas redes sociais, preferiu bloquear e reportar os comentários — agir assim é um exemplo de quem não admite baixezas.

Em algumas situações, como defesa pessoal ou combate a injustiças, recorrer a medidas enérgicas pode ser necessário; interpretar o provérbio de forma rígida pode justificar inação.
O uso do termo 'homem' pode excluir ou invisibilizar mulheres e pessoas não binárias; a versão neutra evita essa limitação.
O apelo à dignidade pode ser usado como forma de moralismo ou para deslegitimar reações emocionais legítimas.