Homem não tem defeito; tem características.

Reinterpreta o que se chama de 'defeito' como traços ou características pessoais, suavizando juízos negativos sobre comportamento ou personalidade.

Versão neutra

As pessoas não têm defeitos; têm características.

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que traços que se costumam chamar de 'defeitos' podem ser vistos como características individuais — uma forma de relativizar críticas e valorizar a diferença.
É ofensivo usar este provérbio?
Depende do contexto. Pode ser reconfortante ou humorístico, mas usado de forma indevida pode parecer que se desculpam comportamentos prejudiciais.
Quando não devo usar este provérbio?
Evite quando a questão envolve danos, ilegalidade ou abuso — nesses casos falar de responsabilidade e correção é mais apropriado do que relativizar.

Usa-se para relativizar críticas e promover aceitação de diferenças individuais.
Emprega-se frequentemente em contexto informal ou humorístico.
Pode ser aplicado em psicologia popular, gestão de equipas e conversas familiares para enfatizar diversidade de temperamentos.
Não deve servir para desculpar comportamentos prejudiciais; há limites éticos e legais que diferenciam traços de condutas inaceitáveis.
A palavra 'Homem' é ambígua: em muitos contextos significa 'pessoa' em geral, mas hoje pode ser entendida como género masculino — atenção ao uso sensível ao contexto.

Quando ela apontou a impaciência dele, ele riu e disse: «Homem não tem defeito; tem características», sugerindo que era apenas uma tendência pessoal.
Na reunião, o chefe usou o provérbio para lembrar que diferentes estilos de trabalho são características, não falhas, mas também sublinhou que prazos incumpridos continuam a ser um problema.
Ao comentar o tom direto do amigo, disse-se: «Não é defeito, são características», tentando transformar uma crítica numa observação neutra.

Usar o provérbio de forma indiscriminada pode minimizar comportamentos prejudiciais ou abusivos que não devem ser tolerados.
Nem tudo o que é apresentado como 'característica' é aceitável social ou profissionalmente; responsabilidade e consequências existem.
A reconciliação entre aceitar diferenças e exigir normas de convivência ou desempenho é necessária — acolhimento não implica impunidade.