Homem reina, mulher governa.
Diz que a autoridade formal (o homem que 'reina') pode ser apenas simbólica, enquanto a mulher toma as decisões concretas e exerce o poder efectivo.
Versão neutra
A autoridade nominal nem sempre coincide com o poder efectivo: quem aparece como chefe nem sempre é quem toma as decisões.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que a figura que aparenta ter autoridade nem sempre é quem toma as decisões concretas; a mulher, embora menos visível, pode exercer o poder real. - É ofensivo usar este provérbio hoje em dia?
Pode ser considerado estereotípico. Em contextos informais é frequentemente usado com humor, mas em ambientes profissionais ou sensíveis é preferível evitar sem contextualizar. - Onde se aplica este provérbio?
Aplica‑se a situações familiares, políticas ou organizacionais em que há separação entre autoridade nominal e poder efectivo.
Notas de uso
- Usa-se para comentar dinâmicas em que a figura ostentatória difere da pessoa que de facto toma as decisões (família, negócios ou política).
- Tom coloquial e frequentemente humorístico; pode ser usado com ironia.
- É culturalmente tradicional e reflecte estereótipos de género; em contextos sensíveis deve evitar‑se sem clarificação.
- Registo: informal a neutro; aceitável em conversas e textos de carácter explicativo, menos em comunicações institucionais formais.
Exemplos
- Na festa, o marido foi apresentado como anfitrião, mas toda a organização foi feita por ela — homem reina, mulher governa.
- No conselho da empresa parece que o presidente manda, mas é a directora‑executiva que define as políticas; é o clássico caso de 'homem reina, mulher governa'.
- Ela gere as finanças e decide o planeamento familiar; embora ele seja a figura pública, é ela quem governa o lar.
Variações Sinónimos
- O homem parece mandar, a mulher comanda.
- Ele reina, ela governa.
- O rei tem a coroa, a rainha tem as rédeas.
Relacionados
- Atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher (variação que destaca o papel do apoio feminino).
- Quem exerce o poder é quem decide (afirmação sobre poder efectivo versus autoridade formal).
Contrapontos
- Pode reforçar estereótipos de género e minimizar a autonomia de ambos os sexos; nem sempre corresponde à realidade.
- Usada sem contexto, pode ser ofensiva ou desactualizada, sobretudo em ambientes que valorizam igualdade de género.
- Atribuir universalidade ao provérbio ignora diversidade de arranjos familiares e profissionais.
Equivalentes
- Inglês
The man may wear the crown, but the woman often holds the reins (sem provérbio fixo, expressão equivalente). - Espanhol
El hombre reina, la mujer gobierna (tradução direta usada em contextos hispanófonos). - Francês
L'homme règne, la femme gouverne (equivalente direto usado ocasionalmente em francês).