Mais ricos são os que nada desejam que os que muito possuem.
Afirma que a ausência de desejos e a satisfação interior valem mais do que a acumulação de bens materiais.
Versão neutra
Quem nada deseja é mais rico do que quem possui muito.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata-se de uma ideia presente em várias tradições filosóficas (por exemplo, estoicismo e ensinamentos religiosos) que valorizam o contentamento. - Significa que não devemos ter ambições?
Não necessariamente. O provérbio valoriza a moderação e a satisfação interior; ambição moderada pode ser positiva para crescimento pessoal e coletivo. - Como usar este provérbio numa conversa quotidiana?
Use-o para enfatizar a importância do contentamento ou quando se quer contrapor o consumo desenfreado. Ajuste o tom consoante a audiência para evitar soar moralizador. - É aplicável hoje em dia?
Sim: oferece uma perspectiva sobre bem‑estar psicológico e crítica ao consumismo, embora deva ser conciliada com a realidade de necessidades económicas e sociais.
Notas de uso
- Usa-se para valorizar o contentamento e a simplicidade em oposição ao consumo ou à avareza.
- Adequado em conversas de carácter filosófico, educativo ou reflexivo; tomado com humor em contextos informais.
- Evitar como justificação simplista para desigualdades económicas; o provérbio fala de atitude, não de soluções sociais.
Exemplos
- Depois de reduzir o ritmo de vida e deixar de ambicionar bens supérfluos, sentiu-se mais calmo — percebeu que 'mais ricos são os que nada desejam'.
- Na discussão sobre salários e consumo, o professor lembrou: mais ricos são os que nada desejam que os que muito possuem, enfatizando o valor do contentamento.
- Ela recusou comprar a última novidade e encontrou satisfação em coisas simples; para ela, ser feliz era prova de riqueza interior.
Variações Sinónimos
- Mais feliz é quem nada deseja do que quem tem muito.
- Quem não deseja nada é mais rico do que quem possui tudo.
- Riqueza verdadeira é desejar pouco.
Relacionados
- Quem tudo quer, tudo perde.
- Contentamento traz felicidade.
- A verdadeira riqueza está no pouco.
Contrapontos
- Desejo e ambição podem motivar inovação, melhoria pessoal e progresso social; eliminar todo desejo não é sempre desejável.
- Numa sociedade desigual, a ausência de desejos pode ser condicionada pela falta de acesso a necessidades básicas — contentamento e privação não são o mesmo.
Equivalentes
- English
They are richer who desire nothing than those who possess much. - Español
Más ricos son los que nada desean que los que mucho poseen. - Latim (tradução)
Ditiores sunt qui nihil desiderant quam qui multum possident.