Mais valera, melhor era.

Expressa o desejo de que algo tivesse maior valor/qualidade; quanto mais valesse, melhor seria.

Versão neutra

Quanto mais valesse, melhor seria.

Este provérbio é usado frequentemente hoje em dia?
Não. A forma «Mais valera, melhor era» tem registo arcaico. Hoje usa‑se preferencialmente construções modernas como «Quanto mais valesse, melhor seria» ou expressões correntes dependendo do contexto.
Significa sempre que mais é melhor?
Nem sempre. O provérbio aponta um desejo por maior valor ou qualidade numa dada coisa, mas não implica que mais seja sempre desejável em todos os contextos.
Em que situações posso usar este provérbio?
Use‑o para lamentar ou criticar a insuficiente qualidade ou valor de algo, ou para expressar que se preferiria uma opção mais valiosa — por exemplo, falando de prémios, equipamentos ou resultados.

Frase de registo arcaico; a forma moderna é condicional: «Quanto mais valesse, melhor seria.»
Usa‑se para lamentar que algo seja de pouco valor ou para desejar que uma coisa fosse mais valiosa/útil.
Pode aplicar‑se a valor económico (dinheiro, prémios) ou a qualidades intangíveis (eficácia, mérito).
Frequentemente empregue de modo hiperbólico ou irónico para criticar insuficiência.

Se o prémio mais valesse, melhor seria; assim haveria mais concorrentes interessados.
Este modelo é demasiado frágil — mais valera, melhor era; devíamos escolher um equipamento de maior qualidade.

Quanto mais, melhor (frase relacionada no sentido de preferência por mais/maior).
Mais vale pouco que nada (difere ao valorizar mesmo pouco em vez de nada).
Quem tudo quer, tudo perde (contraste: procurar mais nem sempre positivo).

Valor maior nem sempre equivale a melhor resultado — há custos e compromissos associados a mais qualidade ou quantidade.
A busca por algo mais valioso pode levar a decisões económicas ineficientes ou pouco sustentáveis.
Nem tudo o que tem mais valor é necessário; utilidade e adequação podem ser mais importantes do que valor absoluto.