Mais vêem dois olhos que um

Mais vêem dois olhos que um.

Sublinhar a vantagem de consultar outra pessoa ou de trabalhar em conjunto: duas perspetivas detectam mais pormenores e reduzem erros.

Versão neutra

Dois olhos veem mais do que um.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao querer justificar a necessidade de uma segunda opinião, de revisão ou de trabalho em equipa; é adequado tanto em situações práticas como em decisões complexas.
Significa que duas pessoas estão sempre certas?
Não. O provérbio indica que mais olhos aumentam a probabilidade de detetar erros ou omissões, mas não garante a correção absoluta.
Há situações em que consultar outra pessoa é desaconselhável?
Sim — em decisões urgentes, quando a consulta causa atraso significativo, ou quando há risco de dispersão de responsabilidade. Deve avaliar-se o custo/benefício de pedir opinião.

Usa-se para incentivar colaboração, pedir uma segunda opinião ou justificar consulta a outrem antes de decidir.
Aplica-se tanto a tarefas práticas (revisão de documentos, checagem de conta) como a decisões que beneficiam de outra perspetiva.
Não implica que a opinião adicional esteja sempre correta; é um argumento a favor de verificação e partilha de responsabilidade.
Em contexto irónico, pode ser usado para salientar que alguém devia ter consultado outra pessoa antes de errar.

Antes de enviar o relatório, pede a alguém que o reveja — mais vêem dois olhos que um.
Quando pintámos a parede, o vizinho reparou numa área que nos escapou; mais vêem dois olhos que um.

A ideia de que mais opiniões são sempre melhores ignora o risco de 'groupthink' (conformismo) ou de atrasos por excesso de consulta.
Em algumas situações rápidas, consultar outros pode atrasar uma decisão necessária; nem sempre é prático ou útil.
Muitos intervenientes sem coordenação podem causar confusão — é preciso saber quando e como pedir ajuda.