Manda e descuida‑te; nada se fará.

Manda e descuida-te; nada se fará.

Dar ordens sem acompanhar ou fiscalizar resulta em nada feito; sublinha a necessidade de acompanhamento e responsabilidade após delegar.

Versão neutra

Quem dá ordens e não as acompanha, não verá trabalho feito.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer criticar a falta de acompanhamento após delegar uma tarefa — por exemplo, em ambientes de trabalho onde a supervisão é necessária.
O provérbio é ofensivo?
Não é intrinsecamente ofensivo; é uma crítica pragmática ao comportamento de quem manda sem responsabilidade. O tom pode tornar‑se áspero se dirigido pessoalmente.
Aplica‑se apenas a chefes e gestores?
Não. Aplica‑se sempre que alguém delega ou ordena e depois não assume responsabilidade pelo seguimento — em família, grupos informais ou projectos colaborativos.

Usa‑se para criticar quem ordena tarefas mas não acompanha a execução.
Tom geralmente crítico ou admonitório; adequado em contextos de gestão, família ou trabalho.
Não é uma instrução literal, mas um comentário sobre responsabilidade e seguimento.
Pode ser usado de forma irónica quando alguém reclama de falta de resultados sem ter contribuído.

O gestor só deu a tarefa e não voltou a saber dela; como se dizia, manda e descuida‑te, nada se fará.
Se na empreitada ninguém controla o progresso, corre‑se o risco de que nada avance — manda e descuida‑te, nada se fará.

Se delegares bem e confiares, o trabalho também se faz — ênfase na delegação eficaz.
Quem quer, faz — contraponto que aponta iniciativa individual.