Tolo é quem cuida que o inimigo se descuida.
Adverte contra a complacência: é tolo quem assume que um adversário está desatento ou descuidado.
Versão neutra
É tolo quem pensa que o inimigo está desatento.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar contra complacência em situações competitivas ou perigosas: segurança, negociações, política ou desporto. - O provérbio é insultuoso?
A expressão usa a palavra "tolo", que pode ofender se aplicada diretamente a alguém; funciona melhor como comentário sobre comportamento, não como ataque pessoal. - Há versão moderna para o provérbio?
Sim. Uma versão mais atual é: "É tolo quem pensa que o inimigo está desatento." Mantém a ideia sem a construção arcaica.
Notas de uso
- Expressa-se como aviso ou condenação de excesso de confiança perante um adversário.
- Tom frequentemente moralizador; chamar alguém de "tolo" pode ser considerado ofensivo em contexto direto.
- Útil em contextos de estratégia, segurança, política e competições, onde vigilância contínua é recomendada.
- Tem um registo formal e algo arcaico pela construção "cuidar que"; pode ser atualizada para linguagem contemporânea.
Exemplos
- Num negócio competitivo, apostar que o rival não reagirá é erro: tolo é quem cuida que o inimigo se descuida.
- Depois da vitória parcial, manteve a guarda baixa e foi surpreendido — provou que tolo é quem cuida que o inimigo se descuida.
Variações Sinónimos
- É tolo quem pensa que o inimigo está desatento.
- Quem baixa a guarda é apanhado.
- Nunca subestimes o inimigo.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- A cautela nunca é demais.
- Olho vivo: a vigilância evita surpresas.
Contrapontos
- A confiança mútua pode ser necessária para estabelecer acordos; sempre desconfiar impede cooperação.
- Excesso de precaução pode consumir recursos e oportunidades; há situações em que assumir risco é racional.
- Identificar um inimigo real nem sempre é óbvio; rotular adversários indiscriminadamente pode criar conflitos desnecessários.
Equivalentes
- Inglês
It is foolish to assume the enemy will be careless. - Espanhol
Es tonto quien cree que el enemigo se descuida. - Francês
Il est fou de croire que l'ennemi se relâche. - Alemão
Töricht ist, wer glaubt, der Feind sei unaufmerksam.