Sublinhar que a forma como alguém se veste e se enfeita altera a percepção de beleza; a aparência é, em grande parte, construída e subjectiva.
Versão neutra
Pessoa, roupa e adornos: nada é intrinsecamente feio ou bonito.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que a forma de vestir e os acessórios influenciam a perceção da beleza; sugere que a aparência é, em parte, construída.
Quando é apropriado usar este provérbio? Em conversas informais sobre moda, transformação de imagem ou quando se quer sublinhar o efeito das roupas. Deve evitar-se em contextos que possam ferir a autoestima.
Este provérbio é ofensivo ou sexista? Pode ser interpretado como redutor ou sexista, porque se concentra na aparência e usa termo de género ('moça'). É aconselhável ter cuidado e não usar para julgar ou diminuir alguém.
Notas de uso
Uso coloquial, sobretudo em conversas sobre roupa, imagem ou transformação exterior.
Geralmente utilizado para exaltar o papel do vestuário e acessórios na mudança de aparência.
Pode ser interpretado como comentário leve sobre estilo ou, de forma negativa, como valorizar apenas o exterior.
Contém linguagem com referência de género ('moça'); convém ter cuidado para não reforçar estereótipos ou fazer julgamentos sobre o valor pessoal.
Adequado em contextos informais; evitar em contextos profissionais sensíveis ou quando se discute autoimagem e saúde mental.
Exemplos
Quando a Carla pôs o vestido novo, toda a gente comentou — moça, chita e fita, não há feia nem bonita: o que muda é o que se usa.
Ao ver as fotografias antigas, ele lembrou-se do ditado e disse que, com outro penteado e roupa diferente, a mesma pessoa parecia outra.
Variações Sinónimos
Moça, vestido e fita, não há feia nem bonita.
Não há mulher feia, há mulher mal-vestida.
A roupa faz o monge.
A aparência engana.
Relacionados
A roupa faz o monge.
Não há mulher feia, há mulher mal-vestida.
A beleza está nos olhos de quem vê.
Quem vê cara, não vê coração.
Contrapontos
Enfatiza a superficialidade: dá demasiada importância à aparência exterior em detrimento de traços pessoais e éticos.
Pode reforçar normas sociais de beleza e pressões para conformidade estética, ignorando desigualdades económicas que condicionam o acesso a roupas e adornos.
A referência a 'moça' pode ser vista como sexista ou redutora; nem toda avaliação de valor deve basear-se na aparência.
Equivalentes
inglês Clothes make the man / There are no ugly women, only badly dressed ones.
espanhol La ropa hace al monje / No hay mujer fea, sino mal vestida.