Muito longe vai quem não sabe para onde vai.
Sem um objetivo ou plano claro, a ação torna-se dispersa e pode conduzir a resultados indesejados ou afastar-nos do que realmente queremos.
Versão neutra
Quem não define um destino arrisca-se a perder-se.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
Trata-se de um provérbio popular da língua portuguesa cuja origem exacta não é conhecida; reflecte uma ideia comum em muitas culturas sobre a importância do rumo e do planeamento. - Quando devo usar este provérbio?
Use-o para alertar sobre a necessidade de objectivos ou planeamento, especialmente em projectos, decisões de carreira ou gestão de equipas. Evite-o quando a incerteza é inevitável ou justificada. - É um provérbio negativo?
Tem uma conotação advertidora, mas não é puramente negativa: visa sublinhar a utilidade de definir intenções, embora reconheça implicitamente que a ausência de rumo pode ter aspectos positivos em contextos de exploração.
Notas de uso
- Usa-se como advertência sobre a importância do planeamento e de definir objetivos.
- Comum em contextos de trabalho, gestão de projectos, educação e orientação pessoal.
- Registo: apropriado tanto em contextos informais como formais, como observação proverbial ou conselho prático.
- Evitar usar para culpar pessoas em situações onde a incerteza é imposta por factores externos ou inesperados.
Exemplos
- Na reunião, o gestor lembrou a equipa: "Muito longe vai quem não sabe para onde vai" — precisámos de um plano claro antes de avançar.
- Se continua a aceitar trabalhos sem pensar na carreira, acabará por estar perdido; muito longe vai quem não sabe para onde vai.
- Ao viajar sem roteiro, descobrimos coisas novas, mas em projectos essenciais o provérbio aplica-se: sem objectivo, não há resultado consistente.
Variações Sinónimos
- Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve.
- Quem não define um rumo, vai a qualquer lado.
- Sem rumo não se chega a lugar nenhum.
Relacionados
- Quem não tem cabeça, tem pernas. (avisa contra agir sem pensar)
- Mais vale prevenir do que remediar. (importância do planeamento)
- Quem tudo quer, tudo perde. (sobre dispersão de objectivos)
Contrapontos
- A falta de um plano rígido pode favorecer a descoberta, a criatividade e a adaptabilidade — exploração sem destino também traz aprendizagens.
- Em certas fases (por ex. de descanso ou curiosidade), não ter um objetivo definido pode ser voluntário e benéfico.
Equivalentes
- English
If you don't know where you are going, any road will get you there. - Español
Quien no sabe adónde va, cualquier camino le sirve. - Français
Celui qui ne sait pas où il va ira loin sans but.